O advogado Luciano Marcos da Silva teve sua casa, no Bairro Castelo, assaltada duas vezes
Esconder objetos de valor, trancar todas as portas internas do imóvel, reforçar tranca das janelas com cadeados e desligar eletrodomésticos. Essas são algumas medidas adotadas pelo advogado Luciano Marcos da Silva quando pretende viajar. Depois de passar pela desagradável experiência de ter a propriedade invadida e roubada por duas vezes, não quer repetir a experiência.
Hoje, ele dá risadas ao relembrar os roubos, pelo inusitado dos acontecimentos nas duas situações. Na primeira vez, o ladrão levou algumas roupas, eletrodomésticos e a TV. No entanto, esqueceu o controle remoto. Para surpresa de Luciano, o ousado assaltante retornou ao imóvel apenas para buscar o controle remoto. E teve sucesso.
Na segunda investida contra sua casa, no Bairro Castelo, Região Nordeste da cidade, o ladrão estudou a rotina dos moradores e programou sua ação. Escolheu um dia em que teria tranqüilidade para agir. Entrou cedo, tomou vários iogurtes e começou a encaixotar roupas, computador, eletros, bijuterias, sapatos e muitos outros objetos. Depois, escondeu as caixas numa obra ao lado da casa em que trabalhava. Dias depois, contratou um carroceiro para ir buscar os objetos. Quando fazia o transporte, passou por policiais que estranharam as malas, com etiquetas de aeroporto, sendo transportadas em carroça. Foi abordado e confessou o crime. "Felizmente, recuperei tudo", comemora Luciano.
Depois desse episódio, o advogado combinou com os vizinhos e eles passaram a pagar vigilante para tomar conta das casas. Instalou alarme, cerca elétrica, grades nas janelas e portas e comprou um cão de guarda. Atualmente, quando precisa se ausentar pede à empregada que vá todos os dias verificar se está tudo em ordem, recolher a correspondência e tratar do cachorro. Segundo o capitão e assessor de imprensa da Polícia Militar, Gedir Rocha, essa cooperação entre os vizinhos é a arma mais eficaz para inibir crimes contra o patrimônio.
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