O governo já trabalha com a possibilidade de estender em um ano o prazo de construção de 1 milhão de moradias, inicialmente previsto para 2010.
Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, "o primeiro trimestre de 2009 já foi perdido" e, para avançar, o programa ainda precisará passar por uma fase operacional.
"Não sabemos qual vai ser o volume de recursos que serão consumidos em 2009 porque perdemos o primeiro trimestre e precisaremos de um prazo para a operacionalização e a apresentação do programa", disse.
"É possível que não consigamos utilizar todos os R$ 6,8 bilhões previstos para este ano. Mas nossa determinação é a de que, caso essa verba seja totalmente utilizada, injetemos ainda mais recursos", afirmou Paulo Bernardo.
O ministro informou que todas as possibilidades de remanejamento de recursos serão consideradas pelo governo, visando o bom andamento do programa. "Exceto os recursos destinados ao PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] e aos programas sociais", garantiu.
Mas, segundo ele, "na avaliação do governo o mais provável é que restará, dos R$ 20 bilhões destinados a subsidiar o preço da casa própria, um saldo para 2011".
Durante lançamento do plano habitacional Minha Casa, Minha Vida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também admitiu que a meta de construir 1 milhão de casas pode não ser alcançada até 2010.