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Profissionais que procuram produtos voltados para obras dentro do conceito da inclusão social têm catálogo on-line com dicas de itens seguros e recomendados para esses imóveis

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postado em 08/06/2009 17:47
Jacques Lazzarotto, professor de arquitetura da Fumec - Gladyston Rodrigues/Ao Cubo Filmes" title="Gladyston Rodrigues/Ao Cubo Filmes" /> "Infelizmente, a força da lei ou a penalidade financeira ainda têm sido mais visíveis do que a consciência do direito de ir e vir do indivíduo" - Jacques Lazzarotto, professor de arquitetura da Fumec
Quem procura um catálogo de produtos que seguem o modelo de construção inclusiva encontra nos sites do Instituto Brasil Acessível (www.brasilacessivel.org.br) e do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento da Arquitetura (www.forumdaconstrucao.com.br) peças que facilitam as escolhas para arquitetos, engenheiros e consumidores. A classificação dos itens leva em consideração as características de segurança no uso, acessibilidade, utilização independente e igualitária, conforto, estética e flexibilidade de aplicação em construções residenciais e comerciais.

Na lista dos institutos estão pisos cerâmicos, ferragens, itens de sinalização e outros componentes certificados pelo Selo de Produto Inclusivo. Sandra Perito, presidente do Instituto Brasil Acessível, ressalta que, a cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira. Para ela, essa mudança no perfil da população transforma a concepção de projetos arquitetônicos e também de produtos para que as pessoas da terceira idade possam habitar a própria residência, com qualidade.
Todos os espaços de convivência do imovel podem ter soluções simples para quem tem limitações - Luiz Doro/Divulgação Todos os espaços de convivência do imovel podem ter soluções simples para quem tem limitações

A arquiteta Ana Paula Costa, mestre sobre o histórico de edificações hospitalares, aponta uma demanda de consumidores por moradias seguras, que a indústria da construção e os profissionais ainda não atendem. Para ela, a desinformação também dificulta a superação de barreiras no mercado de material de construção. "Muitas lojas possuem em seus catálogos produtos inclusivos, mas desconhecem essas características", avalia. A arquiteta destaca que alguns materiais podem receber pequenas alterações e, assim, ampliar seu uso, como torneiras e registros sanitários e maçanetas.

O professor de arquitetura da Fumec Jacques Lazzarotto avalia que avanços na legislação impulsionam conquistas para a arquitetura acessível, mas a fiscalização é falha e é preciso maior conscientização de quem constrói. "Infelizmente, a força da lei ou a penalidade financeira ainda têm sido mais visíveis do que a consciência do direito de ir e vir do indivíduo".
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