Custo depende do projeto

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postado em 08/09/2009 19:37 Júnia Leticia /Estado de Minas
Especialistas recomendam o uso de jabuticabeiras em áreas com maior espaço em prédios e casas, além de pessegueiros e limoeiros - Gladyston Rodrigues/Ao Cubo Filmes Especialistas recomendam o uso de jabuticabeiras em áreas com maior espaço em prédios e casas, além de pessegueiros e limoeiros
O investimento para construir um pomar em casa varia de acordo com a região do país, o tipo de vegetação, a área e o valor da mão de obra, segundo o paisagista Benedito Abbud. "Estima-se que o custo para fazer o plantio de um pomar em uma área de cerca de 25 m² é de, no mínimo, R$ 700. Vale ressaltar que o valor é uma estimativa. Aí não está incluso o custo do projeto (trabalho do arquiteto paisagista) e, além disso, devem-se considerar todas as variáveis descritas", conta o paisagista, que atua na cidade de São Paulo.

Segundo Carla Pimentel, que trabalha em Belo Horizonte, para desenvolver um projeto de pomar cobra-se de R$ 1,2 mil a R$ 5 mil, dependendo do profissional e da característica da área a ser feita. "Para implantá-lo, vai depender unicamente da quantidade de mudas. Quanto menos, mais barato, pois as mudas variam de R$ 5 a R$ 1,5 mil, dependendo do porte", explica.

Caio Zoza concorda que o número de espécies, as variedades escolhidas e o porte da árvore fazem com que os valores variem muito na hora de fazer o pomar. "Para se ter uma noção, uma muda padrão de laranja pêra rio é vendida, em média, por R$ 15. Já uma muda de jabuticaba adulta plantada chega a mais de R$ 3 mil. O investimento em um projeto dependerá também da área e da complexidade do pomar a ser criado".

Quanto à medida mínima para se fazer o pomar, a paisagista Carla Pimentel diz que em cada 5m2 pode-se plantar uma árvore frutífera, podendo variar conforme o porte da planta. "Se forte de porte final pequeno, pode ocupar um espaço de 3 m²", informa.

Para Caio Zoza, espécies de pequeno porte, como acerola, romã, laranja kinkan, mamão ou uva, podem ser plantadas em locais com, no mínimo, 2 m². "O espaçamento entre elas é que deve ser bem observado. Dependendo do número de espécies escolhidas e da disposição delas, o espaço pode ser definido levando-se em conta as diferentes alturas e volumetrias que terão quando adultas", analisa o paisagista.

SEM PROBLEMAS

A primeira medida a ser adotada, de acordo com Caio Zoza, é contratar um profissional habilitado e competente. "É ele quem vai melhor orientar sobre as espécies a implantar e o melhor projeto a ser seguido", diz. Além disso, é preciso levar em conta a quantidade de horas de sol e a quantidade de frio que a região recebe anualmente. "Uma espécie plantada em condições adversas poderá não se desenvolver ou não frutificar".
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