Orgulho em colorir o Brasil

O projeto na Bahia seguiu os preceitos da sustentabilidade com o diferencial em uma ação de responsabilidade social, destacou o gerente de relacionamento da AkzoNobel , Marcelo Abreu. "Nós selecionamos 20 jovens daqui para participar da pintura, que foram remunerados e contratados como ajudantes, receberam capacitação, além de outro grupo que aprendeu técnicas de pintura com o objetivo de ter possibilidade de entrada, num futuro próximo, no mercado de trabalho".

O estudante Renato da Conceição, de 19 anos, é um deles. "Fui chamado, participei das aulas de pintura, e vim ajudar. Com tudo pintado e bonito, acaba aquela sensação de sujeira, degradação. A cor traz alegria", comemora.

Para os funcionários da Coral, a surpresa e satisfação também não foi menor. "O melhor é ver a alegria das pessoas quando as casas vão sendo pintadas, se transformando. Os moradores realmente ficam empolgados com o que está acontecendo. Participar de um projeto como esse é realmente gratificante, poder trazer cor e vida para estas pessoas que não tinham isso, já que a cor é luz. Está ficando completamente diferente e lindo o ambiente aqui", diz Aline Fernandes, 29, do suporte técnico da Coral, enquanto dava os últimos toques amarelos e verdes em um casarão. A Ladeira do Carmo ficou repleta de pintores, que cantaram e comemoraram a oportunidade em fazer parte de uma momento que vai entrar para a história do Pelourinho e de Salvador.

"Quando fizemos o projeto em São Paulo e no Rio de Janeiro, vimos que as cores levantaram o astral dos moradores, todo mundo gostou, o que também é bom para o turismo. Mas outra coisa aconteceu: o astral da empresa mudou, todos os funcionários estavam orgulhosos, com mais vontade, e o que se faz assim sai melhor", destaca o presidente da AkzoNobel para a América Latina, Jaap Kuiper.

*A repórter viajou a convite da Coral