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postado em 03/05/2010 15:37 Denise Menezes /Estado de Minas
Para Ariano Cavalcanti, custos de manutenção do imóvel devem ser avaliados - Eduardo Almeida/RA Studio Para Ariano Cavalcanti, custos de manutenção do imóvel devem ser avaliados
Uma atitude importante é conhecer todos os componentes de um investimento em imóveis. Segundo Luiz Calado, vice-presidente do Ibef, não basta levar em consideração apenas o preço do imóvel. O investimento é formado também por outros elementos, como os custos de cartório e tributos exigidos para a transferência do imóvel, da adequação do bem, como uma reforma, para torná-lo mais atrativo, e de um seguro, especialmente importante para os imóveis residenciais.

Ariano Cavalcanti, presidente da CMI-Secovi, considera que devem também ser levados em consideração os custos de manutenção do imóvel, como a taxa de condomínio. "Esses são, talvez, os mais importantes nessa definição de compra, porque uma taxa de condomínio muito alta, por exemplo, pode levar o proprietário a ter de cobrar um aluguel mais baixo, para que, na somatória, o imóvel tenha um valor de locação compatível com os preços praticados no mercado e, assim, encontre demanda", explica.

Outro custo que deve ser levado em consideração nos cálculos do investidor para prever o montante de recursos que terá de aplicar é o da contratação de uma empresa imobiliária para fazer a administração do contrato de aluguel, diz o diretor da Rede Netimóveis, Sérgio Bontempo. "Na administração de locação de imóveis, as imobiliárias cobram 10% de taxa de administração, mais um adicional de 50% do primeiro aluguel, que visa a cobrir gastos com vistorias, análise de cadastro do locatário e fiadores, confecção de contratos, publicidade, entre outras depesas", informa.

Para quem acha o trabalho da empresa dispensável, Bontempo faz uma advertência: "É imprescindível que o proprietário, ao alugar seu imóvel, procure uma imobiliária idônea, registrada no Creci/MG e que tenha assessoria jurídica permanente, pois, quando se aluga o imóvel diretamente para o locatário, essa relação jurídica passa a ter pessoalidade, o que costuma gerar muitos conflitos, inclusive com discussões judiciais", pondera.
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