Com o aquecimento dos negócios no mercado imobiliário brasileiro, a construção civil enfrenta dificuldades para cumprir os cronogramas de obras. Em Belo Horizonte e região metropolitana, a situação não é diferente. Há problemas relacionados ao represamento de projetos remetidos à prefeitura para aprovação, à escassez de mão de obra e ao atraso no fornecimento de material. Para driblar os entraves e garantir a entrega ao cliente, no prazo, das unidades compradas na planta, o setor aposta em planejamento.
“O planejamento é o primeiro passo para o controle do custo e do prazo de uma obra. Sem ele é impossível evitar os dissabores. Antes de se iniciar a obra é preciso ter em mãos um orçamento, que será referência para o controle dos custos, e histogramas de material, equipamentos e da mão de obra, direta e indireta, que serão necessários em cada etapa da construção”, diz o gerente de Contratos da Construtora Atrium, João Batista Carneiro Teixeira.
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Em linha de raciocínio semelhante, o gerente-geral de Obras da Even Construtora e Incorporadora, Thiago Melo Pedreira, informa que nas empreitadas da empresa o macroplanejamento é essencial para desenvolver o roteiro de atividades e garantir o bom funcionamento da obra, com respeito aos prazos. “A política que a empresa adota é a de que o planejamento é tão fundamental para a qualidade e os prazos da obra quanto os insumos certificados”, assinala.
Já a diretora comercial da RKM Engenharia, Adriana Bordalo, lembra que as construtoras contam com grandes aliados na hora de planejar suas empreitadas: os programas e ferramentas desenvolvidos por meio da tecnologia da informação (TI). “A parte pesada das soluções está no planejamento e, para isso, devemos usar alguns programas gerenciais de TI, fornecidos por empresas especializadas”, observa.