Uma volta por BH: Castelo

Área da Região da Pampulha começou a ser ocupada na década de 1970, com o loteamento de antigas fazendas, e hoje abriga construções de alto padrão e boa infraestrutura de serviços

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postado em 10/10/2010 11:52 Júnia Leticia /Estado de Minas
Terrenos para compra ainda são encontrados no Castelo, mas alta procura tem reduzido opções e elevado os preços - Eduardo Almeida/RA Studio Terrenos para compra ainda são encontrados no Castelo, mas alta procura tem reduzido opções e elevado os preços
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10 de outubro de 2010 - A história do Bairro Castelo, na Pampulha, em Belo Horizonte, começou na décadade 1970. A expansão urbanística observada nesse período, aliada às invasões de terra sem várias regiões da cidade, fez com que os herdeiros da Fazenda da Serra, uma das que havia no local, iniciassem o loteamento da área.

Tendo como vizinho o Bairro Alípio de Melo, que faz parte da Região Noroeste, o Castelo localiza-se nas terras que pertenceramao coronel Francisco Menezes Filhos, dono da Fazenda da Serra, e ao casal Alípio Ferreira de Mello e Ursulina de Andrade Mello, donos da Fazenda São José. As duas propriedades tinhamcomoprincipais atividadesapecuária extensiva de gado leiteiro, a extração de madeira e a
agricultura de subsistência.

Quando as terras começaram a ser loteadas, as pessoas as compravam na base da confiança. Não havia demarcação de quadra nem de ruas, e quem comprava não sabia onde ia morar.No início da década de 1980, a urbanização foi concluída. Mas foi preciso muita promoção para que as vendas se efetivassem. Para incentivar a aquisição de lotes, os primeiros compradores ganharam o material de construção.

Havia pouco comércio, ônibus, prédios e muitos lotes vagos. Mas, agora, a região está crescendo muito, diz a pedagoga Marilda Xavier Lara - Eduardo Almeida/RA Studio Havia pouco comércio, ônibus, prédios e muitos lotes vagos. Mas, agora, a região está crescendo muito, diz a pedagoga Marilda Xavier Lara
Atualmente, o cenário do Castelo é muito diferente. Com a especulação imobiliária, a região tornou-se um grande terreno de obras. Moradora do bairro há 19 anos, a pedagoga Marilda Xavier Lara confirma que a procura por imóveis no local é grande e há muitos em construção. Entretanto não era assim quando ela se mudou para o Castelo. Segundo a pedagoga,
no início da década de 1990, a infraestrutura do bairro era precária. “Havia pouco comércio, ônibus, prédios e muitos lotes vagos. Mas, agora, a região está crescendomuitoecontamos
comsacolão, supermercado, açougue, farmácia, entre outros serviços”, diz.

Um dos motivos que contribuem para que o bairro se desenvolva ainda mais, segundo Marilda Lara, são as obras de extensão da Avenida Pedro II, interligando-a às avenidas Tancredo Neves e João XXIII. Serão implantados 1.064 metros da Avenida João XXIII e 1.821 metros da Avenida Tancredo Neves. Com o término dos trabalhos, a conexão das três vias oferecerá uma opção de acesso à Região Norte e a outros municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A qualidade de vida é outro aspecto que atrai os moradores do bairro, que abriga o Parque Ursulina de Andrade Mello. Implantado em 1996 e com 307 mil metros quadrados, ele é uma das maiores áreas de vegetação remanescente de floresta tropical de Belo Horizonte. Além disso, há a segurança.  “Contamos com uma companhia de polícia próxima e fazemos
parte da Rede de Vizinhos Protegidos”, comenta Marilda Lara, fazendo referência ao sistemadeprevenção contra acriminalidade criado pela 9ª Companhia Especial do 34º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

MERCADO

O Castelo é classificado como de alto padrão segundo estudos feitos na capital pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundação Ipead/UFMG). Essa classificação é obtida a partir da renda média dos chefes de família do bairro, que fica entre 8,5 e 14,5 salários mínimos. De acordo com a pesquisa, realizada em julho,os valores médios de aluguel por classe de bairro são de R$823, para apartamento de dois quartos. No mercado de compra e venda, os apartamentos foram avaliados, em média, em R$ 200 mil.
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claudia - 19 de Janeiro às 17:04
ta todo mundo construindo rapidamente pois a prefeitura mudou o zoneamento, lotes vagos não existem pois estão querendo uma pequena fortuna nos lotes ai não tem jeito, é um lugar que não se tem vizinhos ....e vais por ai

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