Acompanhe também o Lugar Certo pelo Twitter06 de dezembro de 2010 - Mas se a dúvida até agora é de quanto representa no valor final no imóvel o investimento em um projeto de segurança, o diretor da Áquila, Leonardo Assis, diz que isso vai depender do tipo de empreendimento e do que será projetado para o local. “Mas, com certeza, é um valor muito pequeno frente ao orçamento global da obra a ser construída. É um item que não causa um impacto maior no orçamento da construção.”
Com relação ao valor comercial do imóvel, o diretor do Creci-MG, Vinícius Araújo, observa que talvez a questão segurança não tenha reflexos no aumenta do preço para venda. “Mas pode dar mais liquidez ao imóvel, ou seja, ele poderá ser vendido mais rápido. Na hora de vender ou comprar um imóvel, esse fator poderá ser preponderante.”
Luiz Machado também acredita que o retorno neste tipo de empreendimento é totalmente positivo. Isso porque, de acordo com ele, hoje, mais do que nunca, as pessoas prezam pela segurança. “Isso explica o sucesso de vendas de condomínios fechados e prédios residenciais com sistemas de última geração. Mesmo em se tratando de casas, estas são bem mais valorizadas quando se encontram dentro de um condomínio fechado com sistema de segurança e portaria 24 horas”, enfatiza.
Para ser mais preciso em relação a quanto representa percentualmente a segurança no custo total de uma obra, o gestor de obras da Gran Viver Urbanismo, Luiz Crovariolli, cita números. Segundo ele, a segurança responde por 3% do valor do empreendimento. “Ou seja, em uma obra de R$ 10 milhões gastam-se 300 mil”, exemplifica.
Além das questões financeiras, Vinícius Araújo, do Creci-MG, destaca o ganho em termos de qualidade de vida. “A questão segurança traz conforto e menos estresse. Ninguém quer morar num local e não conseguir dormir à noite com receio de ser visitado por um ladrão. Quando um cliente vai ver um imóvel para comprar e este tem um sistema tecnológico de segurança, com certeza pode pesar muito na hora de decidir.”
Já com relação à manutenção do sistema, o gestor de obras da Gran Viver Urbanismo, Luiz Crovariolli, diz que ela fica por conta do condomínio, que contrata uma empresa especializada para executá-la. “Podendo esta ser ou não a mesma que elaborou o projeto. A manutenção normalmente é feita mensalmente ou por demanda, não existindo um período específico para isso”, explica.
Para não onerar o valor mensal do condomínio, Luiz Crovariolli destaca a importância de buscar soluções práticas, porém, eficazes. “Os clientes buscam segurança e querem entender o beneficio de cada equipamento. Por isso, buscamos avaliar os custos para não impactar no condomínio, tendo uma conscientização adequada e nada de excesso.”
SAIBA MAISPesquisa realizada pela PM-PR aponta fatores que auxiliam a reduzir a probabilidade de ocorrência de delitos em residências de centros urbanos de todo o país
Controle natural do acesso: Inibir o acesso do delinquente por meio de guardas, porteiros, vigilantes, trancas, correntes, fechaduras e, até mesmo, a dificuldade natural do ambiente no qual a casa está localizada (relevo, calçadas, entre outros).
Vigilância natural: As pessoas sentem-se mais seguras quando observadas, mesmo que por pessoas comuns e não vigilantes. Isso vai ao encontro do que foi analisado na pesquisa com os presidiários, que preferem locais de pouca visibilidade para promover assaltos. Portanto, grades e janelas, em vez de muros, inibem a ação dos criminosos.
Reforço territorial: Objetiva a vigilância dos moradores dos arredores, ou seja, responsabiliza cada um pelos cuidados e pela atenção redobrada a todo e qualquer movimento estranho próximo a casas ou prédios.
Fonte: Belgo Bekaert Arames