E quando a Copa acabar?

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postado em 20/12/2010 13:19 Júnia Leticia /Estado de Minas
Superintendente da rede Arco, Rodrigo Mangerotti: É preciso qualificar os hotéis - Eduardo Almeida/RA Studio Superintendente da rede Arco, Rodrigo Mangerotti: É preciso qualificar os hotéis
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20 de dezembro de 2010 - Com toda essa movimentação, uma dúvida é se quando o campeonato passar haverá demanda para esses novos leitos. Segundo Rodrigo Mangerotti, os investimentos atuais não estão sendo feitos exclusivamente para a Copa do Mundo. “Analisando o cenário futuro, devemos, sim, ter uma redução na taxa de ocupação dos hotéis, mas estamos buscando novas soluções com a prefeitura e o estado para que construam centros de convenções e eventos.”

Além disso, ele destaca a rentabilidade do investimento em hotéis, independentemente da realização ou não da Copa. “O retorno para empreendimentos hoteleiros pode ser superior a alguns investimentos existentes, como locação e CDI. A relação de retorno dependerá do valor aportado e das características diversificadas do empreendimento”, explica.

Diretor de empreendimento do Grupo Maio/Paranasa, Jânio Valeriano também acredita no retorno positivo dos hotéis, mesmo com o fim da Copa. Principalmente no caso dos empreendimentos adequados à demanda dos diversos segmentos da hotelaria, com bandeiras reconhecidas nacional e internacionalmente, operados por cadeias hoteleiras com grande poder de divulgação e captação. “Além disso, que tenham localização adequada, estruturação operacional com previsão financeira para manutenção e atualização dos hotéis e que foram dimensionados em função das projeções da demanda versus oferta.”

Diretor do Grupo Maio/Paranasa, Jânio Valeriano aposta no retorno positivo dos hotéis, mesmo com o fim da Copa - Eduardo Almeida/RA Studio Diretor do Grupo Maio/Paranasa, Jânio Valeriano aposta no retorno positivo dos hotéis, mesmo com o fim da Copa


Por isso o Grupo Maio/Paranasa também não está desenvolvendo hotéis visando apenas ao campeonato mundial. De acordo com Jânio Valeriano, para desenvolver os empreendimentos hoteleiros da rede são realizadas pesquisas de mercado que acompanham a curva da oferta versus demanda, levando em consideração os últimos 10 anos e projeções para os próximos anos. “O levantamento é feito com base no crescimento da economia brasileira, mineira e seus impactos na economia de BH”, explica.

Foi o resultado desse trabalho que fez com que o Grupo Maio/Paranasa, em parceria com a Rede Accor, iniciasse no segundo semestre deste ano a construção do site Afonso Pena, operação que tem esse nome por congregar, em um mesmo local, mais de uma marca – no caso, as rede Ibis e Formule 1. O empreendimento localiza-se na esquina das ruas Rio Grande do Norte e Gonçalves Dias, a um quarteirão da Avenida Afonso Pena, no Bairro Funcionários, Região Sul da capital.

A conclusão das obras está prevista para fevereiro de 2013 e envolve investimento de R$ 100 milhões. O complexo vai contar com uma torre Ibis com 204 apartamentos, e uma torre Formule 1 com 300 unidades. “A localização é um diferencial à parte desse novo empreendimento, que vai atender preferencialmente as demandas da região central, hospitalar, do alto da Afonso Pena e parte da Savassi”, ressalta Jânio Valeriano.

Mas com a carência de terrenos em Belo Horizonte, especialmente na Região Centro-Sul, no caso da construção de novos hotéis há outros locais que são cotados. Segundo Rodrigo Mangerotti, ainda há boas áreas para a construção de hotéis. “A região do Vetor Norte tem sido uma das áreas bem estudadas, mas também temos boas perspectivas na região de Nova Lima.”
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