Por tudo o que foi apresentado acima, o advogado do escritório Bernardes & Advogados Associados, Luiz Guilherme Borges, também é da opinião de que se deve fazer uma análise do custo/benefício que envolve a compra e o aluguel de um imóvel. "É preciso considerar se o custo da aquisição da casa própria não vai comprometer a saúde financeira da família e, ainda, se não seria viável alugar imóvel de igual qualidade ao que se pretende comprar, por custo razoavelmente menor."
Segundo o advogado, economicamente, entende-se que alugar é melhor quando a renda que se teria, fruto do capital imobilizado, é maior que o custo da locação de imóvel equivalente. "Assim, o investimento do dinheiro que seria despendido para a compra do imóvel rende frutos suficientes para o aluguel e ainda sobra para a poupança", reitera Luiz.
Já para o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi), Ariano Cavalcanti, a decisão de alugar vincula-se sempre à questão pessoal. "Se você tem um plano de vida que não condiz com aquele local, a opção de aluguel pode ser a melhor estratégia. Os fatores que mais pesam nessa decisão são tempo de permanência e condições de acúmulo de capital para adquirir imóvel melhor", exemplifica.