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postado em 07/08/2011 18:05 Júnia Leticia /Estado de Minas
Eduardo Almeida/RA Studio
Argumento também muito utilizado pela diretora da Biofert, Erlana Castro, em prol das áreas verdes em empreendimentos imobiliários é o desenvolvimento da consciência ambiental. “Afinal, como posso preservar e amar algo que não conheço? Sob esse raciocínio, promover a proximidade das pessoas com plantas é um estímulo para um primeiro impulso de conhecer e para despertar o olhar quanto à necessidade de contato e amor à natureza.”

Por isso, em todo e qualquer empreendimento, a presença de plantas é possível e muito bem-vinda, conforme Erlana Castro. Apesar de reconhecer que o ideal é que o projeto de áreas verdes seja previsto junto com o projeto do empreendimento, acredita que é possível identificar locais para a inserção do verde em construções já concebidas.

O teto verde é uma dessas soluções. “Com as devidas técnicas de impermeabilização do solo, é possível ter belos jardins em uma área que é ocupada apenas por antenas. Em aglomerados urbanos muito críticos, como Nova York e São Paulo, esse recurso já é amplamente utilizado”, sugere Erlana.

Mas, se essa alternativa não for viável, é possível pensar em fachadas verdes. Há, segundo a diretora, muita tecnologia desenvolvida para esse fim no Brasil. “Em São Paulo, por exemplo, existem empresas que são referência em revestimento verde. Essas alternativas são capazes de atingir os objetivos de conforto térmico e de qualidade do ar.”

Até mesmo os prédios menores, que não contam com área de lazer, podem ter áreas verdes. “É possível colocar vasos ou nichos verdes (como prateleiras, só que feitas com os próprios vasos de plantas) nas paredes das áreas de circulação. No hall dos prédios, podem-se introduzir plantas que se adequem a ambientes com mais sombra”, sugere Erlana.

REDUÇÃO DE CUSTOS Independentemente da alternativa a que se recorra, a boa notícia é que o investimento no paisagismo visando à sustentabilidade não implica aumento do custo da obra e, geralmente, reduz os custos de manutenção do jardim, de acordo com a arquiteta e paisagista Sarah Sotero. Para que isso ocorra, “o projeto deve partir da escolha de espécies vegetais adaptadas ao ambiente onde serão plantadas.”

O raciocínio que justifica a economia é simples: “Uma espécie que não tenha adaptação, provavelmente, vai exigir maior volume de água de irrigação, mais adubação do solo e maior controle de pragas e doenças”, atesta Sarah. Dessa forma, ao optar por espécies adaptadas, evita-se o uso excessivo de água e de produtos químicos. “Talvez, a maior diferença seja não no custo da obra, mas no custo da manutenção do jardim”, pontua.

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