Crédito para compra de imóveis está mais acessível

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postado em 22/08/2011 16:00 Júnia Leticia /Estado de Minas
A oferta de imóveis, ainda bem menor que a demanda, faz com que o gerente comercial da Epo Engenharia, Marcelo Carvalho, acredite que há perspectiva de alta no mercado. “Esse fato, aliado à falta de terrenos nas cidades e às dificuldades de aprovação de projetos, sinalizam que a valorização de bens imóveis ainda tende a ser superior a outros investimentos.”

Carvalho atribui ao que ele chama de nova ordem econômica, social, tecnológica e eminentemente de consumo um dos motivos para o aquecimento no mercado imobiliário. “Dentro desse contexto, o segmento produtivo se ajusta a cada momento para, então, atender as demandas e, também, criar produtos e padrões de consumo, suprindo as necessidades e os desejos das pessoas, que estão cada vez mais ávidas por se satisfazer por meio das compras e aquisições dos bens que utilizam”, analisa.

Nesse cenário, o segmento da construção civil tem destaque particular porque, segundo ele, cada pessoa quer adquirir seu imóvel ou melhorar o que já tem. “Estamos vendo, de bem pouco tempo para cá, o advento do crédito, com taxas de juros e parcelas de amortizações que cabem no orçamento das pessoas.”

Com isso, criou-se um novo volume de vendas de imóveis, bem acima do visto em décadas anteriores. De acordo com o presidente da CMI/Secovi-MG, Ariano Cavalcanti, para se chegar ao cenário atual de valorização é preciso voltar nos anos 1980, quando foi extinto o Banco Nacional da Habitação (BNH), que ele diz ter sido a última grande política habitacional do governo. “Naquela época, batemos o recorde de 627 mil unidades financiadas. Esse número só foi alcançado novamente em 2009, 29 anos depois.”

MUDANÇAS

Além disso, ele lembra que, entre 1980 e 1994, o Brasil atravessou um período conturbado em sua economia, inclusive com hiperinflação, e com cinco mudanças na moeda em apenas oito anos (cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real e real). “Resultado: acumulamos um déficit de mais de 7 milhões de unidades. Com o surgimento do real e a consequente estabilização monetária, o horizonte mudou, mas os frutos só começaram a ser colhidos no início dos anos 2000.”

O crescimento real da massa salarial e da economia, o aumento da confiança no país e a forte demanda por imóveis, que foi represada durante duas décadas, entre outros, contribuíram para o momento atual, conforme o presidente.

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