Apesar dos espaços reduzidos em empreendimentos erguidos em áreas com dimensões privilegiadas, a tendência é que surjam mais opções de lazer, conforme prevê Luciano Muniz. “Outros ambientes já estão surgindo, como sala para massagem e relaxamento e para jogar videogame, entre outros.”
Mas antes de se animar e fechar o negócio sem pensar duas vezes, é preciso analisar o que está sendo oferecido. “O consumidor precisa estar atento ao tamanho dos itens de lazer e ao número de moradores do condomínio. Não adianta o prédio ter apenas um salão de festas e 100 apartamentos para vender. Dificilmente, o morador terá como aproveitar esse espaço”, alerta Luciano.
Para se assegurar quanto a detalhes que podem passar despercebidos por leigos, o conselho de Alexandre Soares, vice-presidente da Habitare, é que o consumidor conte com a ajuda de um consultor profissional, “que deve ter conhecimentos suficientes para apresentar com detalhes e esclarecer quaisquer dúvidas a respeito do projeto do empreendimento”.
Visitar outros empreendimentos desenvolvidos pela empresa também é uma boa forma de se precaver quanto a surpresas desagradáveis. “É interessante o consumidor conhecer um edifício da construtora já entregue e que tenha os itens de lazer que ele procura, como forma de verificar a qualidade oferecida pela empresa”, aconselha.