Falta de mão-de-obra qualificada preocupa construção

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postado em 07/03/2012 10:16 / atualizado em 07/03/2012 11:32 Agência Estado /AE
SXC.hu/Banco de Imagens

A escassez de mão-de-obra qualificada é o principal problema que o empresário da construção tem encontrado, aponta a Sondagem da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse foi o fator citado por 41,4% das 721 empresas do setor consultadas na pesquisa de fevereiro. Os dados, porém, revelam que, em fevereiro, houve uma diminuição das citações sobre falta de mão-de-obra. No mesmo mês de 2011, 47,1% das empresas haviam mencionado o problema.

"O mercado de trabalho continua sendo pressionado, o que mostra que a construção segue vivendo uma situação de atividade bastante aquecida", afirma a coordenadora de Estudos de Construção Civil do Ibre, Ana Maria Castelo. Na sequência, os motivos de dificuldade mais apontados pelos empresários consultados em fevereiro foram, respectivamente, competição dentro do setor e o custo da mão-de-obra. "O custo da força de trabalho está relacionado à escassez de mão-de-obra", diz.

Crédito

A coordenadora do Ibre diz que a facilidade das companhias de construção para se financiar caiu em relação ao período anterior à crise de 2008, mas que as incertezas do cenário internacional atuais não devem impor novas dificuldades para o empresário ter acesso ao crédito fácil.

"Ao contrário do final de 2008, quando os bancos deixaram de conceder crédito completamente, a situação agora é diferente. As empresas não têm encontrado dificuldade de conseguir crédito", diz Ana Maria. "Não se espera que os bancos restrinjam a oferta de crédito", afirma, ao completar que "não há motivos para pensar que a situação vá piorar". "Com o interesse do investidor estrangeiro no Brasil, o empresário encontra, na verdade, uma nova fonte de financiamento", lembra.

Ana Maria diz ainda que a projeção para 2012 é de alta no crédito ao consumidor. "O financiamento para o comprador da construção tem duas fontes cativas, o FGTS e a poupança. Para esse consumidor temos a expectativa de crescimento do crédito da ordem de 30% neste ano", afirma.

Tags: construção

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Fábio - 07de Março às 16:08
Portal Uol: "Os reais motivos são a falta de planejamento e a busca cega pelo lucro sem se preocupar com a entrega." http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/03/07/queixas-contra-construtoras-crescem-quase-quatro-vezes-atraso-e-um-dos-problemas.jhtm

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