O nível de emprego na construção civil em todo o país se recuperou no começo de 2012, após a queda no fim do ano passado, como tradicionalmente ocorre devido a fatores sazonais. Em janeiro, o número de vagas no setor aumentou 1,6% ante dezembro, o que equivale à contratação de mais 50,8 mil trabalhadores com carteira assinada.
Com isso, o número de pessoas empregadas no setor chegou a 3,225 milhões, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em janeiro, o emprego na construção civil cresceu 7,32% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa a adição de 219,8 mil postos de trabalho no ramo.
"O grande volume de contratações em janeiro denota uma perspectiva de intensa atividade da construção nos próximos meses e está de acordo com a previsão de que o setor deverá crescer acima do PIB neste ano", afirma em nota o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.
No Estado de São Paulo, o nível de emprego aumentou 1,63% em janeiro, com o acréscimo de 13,2 mil trabalhadores formais. Com isso, o número total de empregados das construtoras no estado passou a 829,5 mil. Em 12 meses, a elevação foi de 5,24%, equivalente à adição de 413 mil postos de trabalho.
Na capital paulista, o aumento foi de 1,48% (mais 5,5 mil trabalhadores), elevando o número de vagas para 375,8 mil. Em 12 meses, o aumento foi de 6,61%.
Dentre as regiões do Brasil, a que registrou o maior aumento porcentual do emprego na construção no mês foi a Sul, com incremento de 2,40% em janeiro ante dezembro, seguida pela Centro-Oeste (1,95%). Em número de empregados, o maior aumento ocorreu na Região Sudeste (mais 26,9 mil vagas), seguida pela Sul (10,7 mil vagas).