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Imóvel mais desejado

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Constantemente presenciamos discussões saudáveis sobre qual tipo de imóvel é o mais desejado por adquirentes e investidores, haja vista ser essa uma decisão fundamental dos incorporadores quando se prepara um lançamento. Isso pode ser determinante para o sucesso ou fracasso de um empreendimento, existindo relatos clássicos de acontecimentos no passado tanto de um lado quanto de outro.

Um caso de fracasso interessante ocorrido no início dos anos 80 diz respeito a um projeto de apartamentos de alto padrão tipo condomínio-clube, hoje um sucesso imobiliário. Na época, era pouco procurado, pois esse tipo de comprador preferia adquirir uma casa com a privacidade que ela oferece, e o quesito segurança não era observado, enquanto os filhos cultivaram o hábito de frequentar clubes tradicionais.

No campo da percepção correta da mudança de hábito dos compradores são lembrados os lançamentos de apartamentos médios que eliminaram o quarto de empregada, devido a esses profissionais pararem de coabitar a casa dos patrões, ou os lançamentos dos apartamentos de dois dormitórios, ambos com suítes, e ainda a carência de apartamentos de um dormitório, voltados aos descasados ou solteiros adultos que desejam se mudar da casa dos pais.

São questões como essa que intrigam os atores que atuam no mercado imobiliário, na busca de encontrar os imóveis que apresentam maior potencial de valorização ou ainda aquele que apresenta maior demanda para locação. Foi pensando nisso que uma empresa paulista apostou ao realizar uma pesquisa entre os compradores.

A empresa procurou levantar quais eram os imóveis residenciais mais desejados na Região Metropolitana de São Paulo. Entretanto, os números podem ser aproveitados como um ótimo referencial, uma vez que a pesquisa compreendeu entrevistas com 612 potenciais investidores. A primeira conclusão foi de que 86% deles preferem adquirir antes da construção, os chamados imóveis na planta; 21% preferem na construção; 12% pronto e novo e 6% o usado.

A explicação para essa inclinação é utilizar a compra do imóvel como uma poupança, devido à esmagadora maioria dos entrevistados terem idade inferior a 50 anos, em que encontram-se 80% do universo pesquisado. O dado sugere a utilização desse imóvel como ponto de partida para um maior ou como investimento, buscando valorização ou renda com futura locação.

Outro dado importante refere-se ao tamanho dos imóveis, cuja área útil mais atraente situou-se entre 50m² e 69m², com 38% das preferências, seguido da área entre 70m² e 89m² (31%) e 25% entre 90m² e 109m², que foi o mesmo percentual para áreas maiores que 109m², e apenas 6% abaixo de 49m².

Por último, destacamos a questão do valor dos imóveis que os investidores desejam adquirir, quando foi identificado um percentual de 50% de imóveis acima de R$ 500 mil e 48% entre esse valor e R$ 250 mil, o que indica uma esmagadora tendência a imóveis mais caros. Isso demonstrando uma possibilidade de manutenção do aquecimento do mercado imobiliário, cada vez mais uma alternativa de investimento ou de renda futura.

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