Horizonte favorável

Facilidades para aquisição de imóvel na planta, como a forte expansão do crédito e programas sociais incentivadores, elevam perspectivas para o segmento

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postado em 18/03/2012 20:10 / atualizado em 19/03/2012 10:15 Júnia Leticia /Estado de Minas

Sócio-Diretor da Mobyra, Rodrigo Nunes observa que as pessoas estão mais ligadas ás notícias sobre o mercado - Eduardo Almeida/RA Studio Sócio-Diretor da Mobyra, Rodrigo Nunes observa que as pessoas estão mais ligadas ás notícias sobre o mercado
O investimento no imóvel na planta está sendo tão requisitado pela classe C que a expectativa é de que este ano haja uma procura maior por parte do pequeno investidor, que tem a necessidade de segurança, como nota o sócio-diretor da Mobyra, Rodrigo Nunes. “À medida que consegue alguma disponibilidade de recurso, procura os imóveis para investir”, acrescenta.

Um dos incentivos para o aumento dessa demanda é a informação. Ligado no que ocorre ao redor do mundo, esse público busca a estabilidade. “Um fator que pesa muito nessa decisão são as notícias do mercado sobre a crise financeira no exterior, o que, apesar de não atingir diretamente o bolso das pessoas, acaba por impulsioná-las a investir em imóveis”, conta Rodrigo.

O empresário diz que a aquisição de imóveis sempre foi sustentada pelo ditado popular “quem compra terra não erra”. Na prática, ele concorda com essa máxima. “Quem compra, geralmente acerta, pois a venda do imóvel gera boa rentabilidade e repasse, independentemente do prazo.”

Por isso, quem consegue contar com uma certa reserva financeira procura investi-la em algo que considera mais seguro. “Essa informação no mercado, em geral, alimenta o desejo nas pessoas de fazer o investimento quando percebem uma pequena folga no orçamento, a fim de buscar solidez e rentabilidade a longo prazo”, analisa Rodrigo. De acordo com ele, o cliente investe de 20% a 30% ao longo da obra, o que equivale a parcelas mensais de R$ 300 a R$ 700. Até a entrega das chaves, o imóvel alcança até 35% de valorização.

Fabiano Taylor, vice-presidente da Rede Imvista, também demonstra em números a rentabilidade do imóvel na planta. De acordo com ele, para investir no imóvel usado é necessário uma entrada de 10% a 30% do valor do bem. “Vai depender do agente financeiro escolhido para financiar a operação. Já para o imóvel na planta temos, em muitos casos, operações com 5% de entrada que podem ser parcelados. As construtoras são mais flexíveis que os agentes financeiros.”

GARANTIDO

Leandro Palmeira, diretor da Give Imóveis, confirma que a relação valor de investimento X retorno financeiro é o principal motivo para a aposta da classe C nesse segmento. “O crédito continua em expansão, o que facilita a aquisição atual”, diz. Além disso, há facilidades caso haja interesse na revenda do imóvel, fator imprescindível para o sucesso do negócio, conforme analisa o empresário. “Ainda temos muito espaço para valorização do metro, o que torna esse investimento uma das melhores modalidades do mercado”, acrescenta.

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