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Feng Shui: a escola do Chapéu Preto

Apesar de criticada pelos adeptos das doutrinas clássicas, porque não se atrelou aos métodos tradicionais, esta escola é muito utilizada e abriu as portas do Feng Shui para o mundo ocidental, deixando de ser uma ciência exclusiva da elite intelectual para se tornar uma realidade popular

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Existem, como abordado anteriormente, muitas escolas de Feng Shui, ou seja, várias formas de abordagem, quando o assunto é Feng Shui. Uma das escolas mais conhecidas é a chamada Escola do Chapéu Preto. Ela se tornou assim tão conhecida porque foi e tem sido amplamente divulgada pela mídia, infelizmente de uma maneira muito superficial e comercial.

Esta escola foi criada há, aproximadamente, 50 anos, por isso é considerada uma escola moderna e recente, tendo em vista ser o Feng Shui uma ciência de cerca de cinco mil anos. Seu criador, Thomas Lin Yun, chinês, natural de Taiwan, foi o responsável por difundir o método no mundo ocidental. Na verdade ele adaptou o Feng Shui, criando uma escola de aplicação muito simples. Esta escola é tida como mística e altamente simbólica.

Utiliza-se de métodos que não são comuns entre as escolas clássicas de Feng Shui como, por exemplo, o que o professor Lin chama de yi, ou seja, um ajuste feito através da vontade e intenção do especialista de Feng Shui reforçando e abençoando as interferências físicas propostas, potencializando-as. E este é um aspecto altamente complexo da escola porque requer desenvolvimento, pois utiliza-se do uso de poderes mentais, sendo assim muito intuitivo.

A forma de análise utilizada por esta escola é, na verdade, uma inovação do professor Lin, uma vez que no Feng Shui Clássico esta análise é feita através de uma bússola, levando-se em conta os pontos cardeais verdadeiros. Na Escola do professor Lin esta análise é feita através de um diagrama octogonal, denominado Baguá, que é sobreposto à planta baixa do local e conformando nove aspectos fixos: trabalho, auto-conhecimento (espiritualidade), raízes (família), prosperidade (riqueza), fama (sucesso), relacionamento (casamento), filhos (futuro), pessoas que ajudam (viagens) e o último, saúde, que compõem, assim, todo um ciclo de vida.

Tudo isto sempre voltado para a avaliação da qualidade de vida das pessoas que ocupam aquele local, buscando aprimorá-la. Para esta escola é fundamental que se tenha sempre sob perspectiva o homem para quem determinado local se destina, uma vez que o importante é saber quem é este homem, o que ele deseja, saber se é possível e saber focá-lo dentro do que é possível.

Este é o Feng Shui da Escola do Chapéu Preto. Muito criticado pelos adeptos das escolas clássicas, mas muito utilizado. Criticado porque não se atrelou aos métodos tradicionais. Entretanto abriu a portas do Feng Shui, para o mundo ocidental, deixando de ser uma ciência exclusiva da elite intelectual e mostrando ser possível se tornar uma realidade popular.

Para aqueles que se utilizam desse método o importante é entender seus conceitos e saber utilizá-los com responsabilidade, não ultrapassando o limite do razoável, ou seja, não apregoar, como muitos praticantes o atestam, ser o método infalível, capaz de resolver, como num passe de mágica, todos os problemas.

Importante, ainda, entender que a Escola do Chapéu Preto vem mostrar um Feng Shui onde vale muito a intenção quando da aplicação do Baguá.

Saúde, felicidade, prosperidade e sucesso!

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Para dúvidas ou sugestões para esta coluna, envie e-mail para valerialoureiro@icterapiasholisticas.com.br.

*Valéria Loureiro é arquiteta e consultora de Feng Shui. Saiba mais no site da IC Terapias Holísticas, ou pelos telefones (31) 3441-8009 e 3492-2580

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