Construção ou reforma da casa é sempre uma época corrida, e por vezes, esquecemos de pensar em alguns detalhes que não estão no topo de prioridades, como o rodapé.
Ele tem como característica principal a proteção das paredes da casa, seja da umidade, da vassoura enquanto limpa o chão, ou até mesmo dos pés (e patinhas dos pets) encostarem e deixarem marcas.
No geral, é usado em paredes finalizadas somente na pintura. Mas, isso não impede de utilizá-lo em paredes com revestimento, pois ele pode emoldurá-las tornando o ambiente mais moderno ou clássico.
Para não errar na escolha, vem conferir os modelos de rodapé!
Principais modelos de rodapé
Convencional ou sobreposto
Este o modelo mais clássico, muito utilizado em residências brasileiras. É instalado após a colocação do piso, ficando sobreposto a ele. Combina com todo tipo de decoração, e é o mais comum.
Embutido
Esse modelo dá sequência natural ao revestimento, pois fica rente à parede. Deve ser instalado junto com o revestimento, para não ter nenhum sobressalto. Não é muito comum, mas traz uma elegância ímpar ao ambiente.
Invertido ou flutuante
Essa opção de rodapé fica para dentro da parede, o que traz a sensação de uma parede flutuante. É incomum, porém ousado e moderno. Ele se encaixa bem em decorações clean, minimalista ou industrial.
Agora que você já conhece os tipos de rodapé, confira algumas opções de materiais para decidir com propriedade.
Confira opções de materiais
Cerâmica ou porcelanato
São os mais utilizados, podendo ser aplicados em áreas internas e externas.
Muito resistentes, mas são limitados ao tamanho da peça de piso, e mostram a junção entre uma e outra, sendo necessária a aplicação de rejunte.
MDF
O rodapé de MDF é fácil de ser encontrado e aplicado, além de ter valor acessível.
Pode ser entregue cru, pintado, revestido de laca, texturizado e tem diversas opções de cores.
Madeira
Já o rodapé de madeira é considerado mais resistente, no entanto, é mais caro. Também pode ser pintado ou aplicado verniz. A instalação é complexa, e exige uma manutenção a cada 5 anos, em média, com lixamento e pintura.
Pode ser instalado em diversos ambientes, inclusive em locais levemente úmidos, como a cozinha. Porém, é necessário um tratamento para isso.
Gesso
O gesso é um material ligeiramente mais frágil, tanto a umidade quanto a pequenas batidas, como as da vassoura. Por esse motivo, é mais utilizado como roda teto (instalado próximo ao teto), e roda meio (que fica na metade da parede).
O ideal é deixá-los apenas em ambientes secos. Costumam ser baratos e podem ser moldados em diversos formatos.
Mármore ou granito
Mármore e granito são materiais mais sofisticados e resistentes. Possuem três acabamentos: polido, escovado e jateado.
Podem ser utilizados em todas as áreas do imóvel, inclusive as bem úmidas.
Além de apresentarem fácil limpeza, protegem bem a parede.
Cimento
Ótima opção para áreas externas, fachadas e locais onde se tem pisos de cimento queimado. A aplicação gera um pouco mais de sujeira que os demais, por conta dos cortes nas peças, mas são bem resistentes.
PVC
Mais resistentes que a madeira, podem ser utilizados em áreas úmidas. Contam com uma cavidade na parte de trás, que proporciona a passagem de fios, caso seja necessário. Além disso, são vendidos por metro linear.
Poliestireno
É o material para rodapé queridinho dos arquitetos. Versátil, agrega leveza à decoração, e fica bem com qualquer revestimento da parede ou do piso.
O poliestireno é ecologicamente correto, feito com material reciclado, podendo ter diversos modelos, cores e texturas. São de fácil instalação e podem ser aplicados em áreas úmidas sem maiores problemas.
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Aproveite para descobrir que a reforma pode valorizar seu imóvel, no entanto, é bom elencar as prioridades para não comprometer o orçamento, veja dicas do que é essencial investir e não se arrepender.