Toy Arte é exercício de imaginação

Surgidos no final da década de 90, os Toy Art continuam atraindo fãs ao redor do mundo. Existem milhares de modelos diferentes, com diversos acessórios. Em geral são criados por artistas plásticos e vendidos em séries numeradas, coleções e famílias. Os materiais são os mais diversos, do plástico à resina. Já existem modelos até em vidro e cristal.

O humor marca boa parte desses bonecos. Sempre contam alguma história, numa verdadeira diversão para adultos.“Tem muito a ver com a ludicidade. Incita o imaginário. Eu trabalho com criatividade e é um exercício de imaginação”, diz a designer Dinah Verleun, que tem mais de 70 toys em casa.

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Os bonecos compõem a decoração do escritório da designer, atualmente em reforma, mas que terão espaço reservado no local. “São figuras extremamente surreais e fora do contexto, que te remetem a outro lugar ou dimensão. O universo imagético é gigante. São algumas das minhas referências visuais”, afirma.

Mas a designer não acredita tanto nesse lado “divertido” dos Toy Art. Para Verleun, muitos modelos têm expressão perversas, que remetem a outros significados e interpretações. “Não digo divertido, mas digo que deixam meu escritório mais imaginativo”, reforça.

E também existe um limite para essa arte. O designer de interiores Sandro Brasil acredita que em breve esse tipo de objeto começará a ser questionado, devido ao massivo uso do plástico. “A questão da sustentabilidade está cada vez mais forte e as pessoas vão renegar produtos que podem poluir o meio ambiente. Essa infinidade de bonecos pode reduzir e os toy vai virar arte de verdade”, aponta.