Novos revestimentos ecológicos ajudam a tornar as construções mais responsáveis

Lixo de materiais de construção e casca de frutas são usados como matéria-prima para a fabricação de acabamentos

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postado em 28/03/2015 09:00 / atualizado em 27/03/2015 14:16 Hellen Leite /Correio Braziliense
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As cerâmicas e os porcelanatos têm assumido novos papeis e status na arquitetura contemporânea. Mais do que simplesmente revestir, eles são um importante elemento de decoração e de opção mais sustentável que as rochas naturais. O uso de materiais com o poliuretano reciclável como matéria-prima de revestimentos, por exemplo, é uma tendência mundial que ganha força no mercado brasileiro. Além de características como resistência, isolamento acústico e térmico e durabilidade, o material é moderno, de fácil aplicação e totalmente imune a pragas, como o cupim e também ao mofo.

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A novidade imita os tijolinhos comuns nos projetos mais elegantes e arrojados de decoração e pode ser aplicada em qualquer ambiente, com apresentação em diversas cores e texturas. De acordo com a arquiteta Rosane França, o material, que não é poluente, não perde em nada para o tijolinho comum e tradicional, que em sua fabricação emite gases tão poluentes que se torna prejudicial tanto a quem o manuseia no processo de fabricação quanto à camada de ozônio. “Já esse material é feito de uma fibra utilizada em geladeiras e também em para-choques de carros que seriam descartados. É uma maneira, inovadora de fazer uso de um material útil e que estaria no lixo”, explica a profissional. Rosane lembra ainda que por ser muito leve, o produto faz a diferença na hora de mudar a fachada de um prédio, por exemplo. “Não dá para colocar materiais muito pesados e isso pode facilitar os planos de uma reforma”.

Além de o entulho ganhar uma nova utilização na fabricação de revestimentos, as cascas de frutas também são opções para produzir pisos que não agridem o meio ambiente. O material é apresentado em pastilhas de 4 x 4 cm e vendido em placas de 42 x 42 cm, indicado para paredes internas e para revestir móveis, sua produção utiliza a casca de coco triturada e casca da semente de caju.

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Toda a produção é feita com manejo sustentável e consegue aproveitar as características físicas próprias de cada matéria prima, tratado contra a ação de fungos e insetos, preserva o toque natural, conforto acústico e tátil. O material foi premiado no IF Design Award 2014, um dos principais prêmios do design mundial.
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