O excesso de chuvas, que quase sempre é sinônimo de enchentes e pessoas desabrigadas, também é responsável por um visual incrível no Monastério Phuktal, no norte da Índia. Na época chuvosa, a já impressionante construção ganha um toque a mais de beleza, com uma queda d'água que se forma entre as casas do monastério.
As casas de barro e madeira foram erguidas no século 12 e não correm nenhum risco em relação às águas. Aproximadamente 70 monges budistas vivem reclusos no monastério, que é aberto para visitas e se tornou um grande atrativo turístico na região. Mas, para chegar até lá, a única maneira é escalar o penhasco de quase 4 mil metros de altura, o que assegura que a construção fique isolada do mundo.
Situado na entrada de uma caverna em Ladakh, o monastério é tido, pelo budismo, como um lugar sagrado, e a crença é de que a água que cai ali tem propriedades de cura. Quando não é tempo de chuva, uma fonte no interior das rochas é o que dá suprimento aos monges.
Budistas tibetanos peregrinos formam a maior parte dos visitantes do monastério. As habitações são simples e não têm muitos recursos, mas a construção conta com quatro salões de reza com afrescos na parede e no teto, além de uma imponente biblioteca.