Casa no Peru lança mão da volumetria e faz aflorar um belo panorama para o mar

O imóvel em Lima vence o desafio de um terreno irregular para priorizar a paisagem

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postado em 08/05/2013 12:52 / atualizado em 08/05/2013 13:02 Joana Gontijo /Lugar Certo
Vertice Architects/Divulgação

O desejo do morador desta casa de veraneio no Peru era de que a visão para o mar pudesse ser apreciada em praticamente todos os ambientes, sendo estes divididos entre a área social como a grande protagonista do projeto e, nos espaços privados, privilegiando conceitos como independência e tranquilidade. Construída em um terreno desafiador e irregular na praia Palillos, no sul de Lima, a Casa Palillos E3 (nome referente ao lote onde está instalada) foi planejada em um conjunto de volumes que se abrem para a paisagem imponente do litoral.


Misturando diferentes materiais e texturas que aproveitam a inclinação da área, três níveis se incorporam ao terreno, interligados entre si, concebendo, com esta formatação, variadas possibilidades espaciais entre o lado externo e o interior da morada, o que vai de encontro com os elementos almejados pelo cliente. Com 296 m² de área construída e concepção do escritório Vertice Architects, o imóvel faz a perfeita contraposição entre o concreto e a transparência do vidro.

Os volumes conversam lateralmente e fazem surgir plataformas no terreno dispostas em alturas distintas, fornecendo um lado mais afastado do que a praia demanda e uma configuração hierárquica que dá maior destaque ao volume central. O cômodo principal tem as laterais fechadas para amenizar a entrada direta do sol e garantir privacidade em relação aos vizinhos. Pelo outro lado, a arquitetura descortina um cenário evidente para o mar.

Uma ponte de madeira que se estende em um hall em balanço com pé-direito duplo acessa a entrada no volume principal, no piso superior. Aí, o ambiente é agraciado pela beleza do entorno e permite vislumbrar a área social localizada no segundo andar. Dentro e fora do pé-direito duplo, o espaço de convivência, por sua vez, acaba com a piscina como uma fronteira para o oceano.

Ainda no segundo nível, um pátio aparece na parte posterior, utilizado para jogos de areia para as crianças e também como área social. No piso inferior, totalmente autônomo do último andar, ficam os cinco quartos, distribuídos ao redor de um hall, a maioria incluindo varandas que, mais uma vez, fazem a imensidão azul das águas adentrar a residência.
Vertice Architects/Divulgação
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