Segurança é requisito básico

Aparato de sistemas e empresas especializadas dão opções para ter segurança em casa

Garantia de integridade dos bens e dos moradores é essencial. Há inúmeras tecnologias, equipamentos e um mercado inteiro voltados ao tema

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postado em 17/02/2014 13:41 / atualizado em 17/02/2014 14:35 Carolina Cotta /Estado de Minas
Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Preço, qualidade da construção, localização, segurança. No aluguel ou compra de um imóvel não há como desconsiderar tais variáveis. A melhor compra, inclusive, é a que consegue combiná-las. Afinal, de que adianta um imóvel barato e de difícil acesso? Com a crescente violência urbana, o item segurança tem ganhado ainda mais importância: é preciso garantir a integridade dos bens e dos moradores. E essa segurança residencial passa por muitas etapas. Recursos para proteger casas, prédios e condomínios começam na construção e passam pela adoção de tecnologias especializadas, mas também de cuidados pessoais. Não adianta ter o alarme mais eficiente e deixar qualquer pessoa que toque o interfone entrar no prédio.

As estratégias de segurança mudam de acordo com o tipo da residência. Segundo Igor Bolívar Zenha, gestor do Departamento de Circuito Fechado de TV e Controle de Acesso da Emive Segurança Eletrônica, para cada necessidade existe um projeto e aparelhos adequados. “Se uma pessoa quer proteger seu estabelecimento de furtos internos e externos, podemos usar câmeras dentro e fora do local, além de alarmes que quando disparados fazem com que um vistoriador rapidamente vá verificar o ocorrido. Para pessoas que necessitam de segurança residencial, há cercas elétricas, câmeras com infravermelho. Enfim, o projeto de segurança deve ser personalizado”, explica o especialista.

Os equipamentos utilizados em casas, prédios e condomínios são praticamente os mesmos, o que difere é a forma como são operacionalizados. O projeto de segurança depende do tamanho do local, da arquitetura, da localização e de outras necessidades particulares a cada caso. “Um projeto para um condomínio, por exemplo, é bem mais complexo do que o de uma casa. Não só pelo tamanho do local, mas também porque precisamos treinar um número bem maior de pessoas para operar o sistema. Em uma casa, geralmente, quem vai mexer no equipamento são os próprios moradores, o que facilita muito”, acredita Igor. Em todos os casos, dois pontos são fundamentais para o sucesso na sua segurança: manutenção e aprendizagem no comando da aparelhagem.

“Não adianta você adquirir um excelente equipamento e não saber utilizá-lo de forma adequada, e não adianta ficar anos com um equipamento sem dar a manutenção correta. Quem adquire esses serviços precisa ser responsável, porque sua forma de cuidar desse equipamento vai fazer toda a diferença na hora em que você necessitar dele”, defende. Como também não adianta querer garantia de total segurança depois de estar em uma região perigosa e em um imóvel pouco seguro. Os cuidados começam no projeto. Segundo a arquiteta Juliana Lopes, gestora de projetos da MRV Engenharia, medidas adotadas já na construção podem dar mais certeza de segurança para os moradores.

“Pensamos sempre em modos de restringir o acesso ao condomínio. Nossos edifícios, por exemplo, sempre têm uma guarita central acima do nível da rua, para dar mais visibilidade e segurança ao próprio porteiro ou vigia, evitando que seja diretamente abordado com uma arma de fogo. Nossos muros também são mais altos do que o exigido pela legislação. Em Belo Horizonte, pede-se 1,80m, mas fazemos os nossos com 2,50m”, diz a arquiteta, acrescentando que a altura dos muros e guaritas pode variar em função da topografia do terreno. Além disso, no caso dos primeiros andares, considerados os mais visados por ladrões, a construtora tem buscado não deixá-los em um nível tão baixo, evitando dar visibilidade aos bens e à movimentação da unidade.

Escolha acertada
Optar por equipamentos de segurança e barreiras físicas, como muros, vai depender do tipo de imóvel, localização e perfil do cliente


Escolher bem pode fazer toda a diferença. O imóvel ideal é aquele que atende o perfil e as necessidades do cliente, mas isso deve andar ao lado de outras preocupações. Segundo Celso Luiz Lima, sócio-diretor da GranVille Netimóveis Contagem, na hora de comprar ou alugar um imóvel os clientes se voltam para localização, segurança, preços e condições de pagamento, e para a confiança transmitida na negociação. “Todos se preocupam com a segurança, porém, em algumas situações são necessários investimentos particulares para obter essa sensação”, acredita. Mas essa preocupação é ainda maior hoje do que no passado, por causa da criminalidade e da impunidade que a impulsiona.

Uma alternativa é colocar câmeras em pontos estratégicos e um visor na portaria, para monitorar movimento nas áreas internas e externas do local  - Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS - 17/6/13 Uma alternativa é colocar câmeras em pontos estratégicos e um visor na portaria, para monitorar movimento nas áreas internas e externas do local
Em Contagem, por exemplo, Celso acredita que alguns bairros, principalmente os mais antigos, ainda não sofreram tantas alterações para o aumento da segurança, pois o perfil de seus moradores é o mesmo da época em que Contagem era considerada uma cidade interiorana. Já os bairros considerados “nobres” e aqueles que estão sendo formados recentemente já se preocupam muito com segurança. Para esses, recursos como cerca elétrica, circuito fechado de TV, guaritas para vigias e/ou porteiros, além de alarmes, já estão sendo oferecidos pelos condomínios e principais construtoras atuantes no município. Um exemplo é o Residencial Shalom, da Construtora Mais, que está sendo entregue com sistema de biometria na portaria principal. “Quando esses recursos não são oferecidos pela construtora, os clientes, ao receber as chaves do imóvel, se mobilizam e providenciam de forma imediata as instalações de tais equipamentos”, acredita Celso Luiz.

Sítios e chácaras costumam sofrer ainda mais com a falta de segurança por ser imóveis mais distantes, não habitados na maior parte do tempo e com vias locais de pouca movimentação. Segundo o diretor da GranVille, o cliente que adquire um imóvel nesse perfil tem ciência da necessidade de reestruturação quanto à segurança. “Sempre procuramos orientar os clientes quanto à segurança daquele local. Também buscamos oferecer imóveis com perfil de sítio ou espaço maior localizados em condomínios”, afirma. Na opinião de Celso, no aluguel ou na compra, a pessoa deve considerar o mínimo de infraestrutura, como muros, grades e cercas, apesar de não ser um motivo de desistência do negócio, já que ele pode sempre prover esses recursos.

Uma infinidade de opções

Diferentemente do que muitos imaginam, muros fechados e altos não são a melhor opção para dar segurança. Segundo Igor Bolívar Zenha, gestor do Departamento de Circuito Fechado de TV e Controle de Acesso da Emive Segurança Eletrônica, isso ocorre porque os ladrões ficam escondidos e livres para fazer o que quiserem. “A melhor opção são muros com vidros ou portões de ferro vazados, que permitem que vizinhos e transeuntes percebam o que está ocorrendo na residência e acionem a polícia caso percebam alguma movimentação estranha”, explica. Mas só muros adequados já não são suficientes. “Por isso é importante colocar arames farpados, cercas elétricas, grades nas janelas e interfones, fechadura elétrica, sensores de iluminação na fachada do imóvel. Deve-se também fazer um projeto para que toda a fiação fique embutida, diminuindo o risco de sabotagem.”
Igor Bolívar Zenha, da Emive, diz que cada projeto é especializado para cada cliente e tipo de imóvel - Euler Júnior/EM/D.A Press Igor Bolívar Zenha, da Emive, diz que cada projeto é especializado para cada cliente e tipo de imóvel
Sistemas de circuito fechado de televisão, de alarme monitorado e não monitorado por empresa; cerca elétrica monitorada e não monitorada; sistema de controle de acesso, interfone, videoporteiro, fechadura elétrica, cerca concertina e até mesmo cachorros são as opções disponíveis para promover a segurança nas residências. Segundo Igor, não é necessário usar todos os equipamentos e modalidades para se obter um espaço seguro. “O mais importante é controlar quem entra e quem sai. Por isso, ter interfones, fechaduras elétricas, sistema de câmeras e alarmes é importante. Existem muitos planos de segurança acessíveis para todas as classes sociais, com formas de pagamento diversas. A segurança deixou de ser um luxo e precisa ser vista como algo primordial”, acredita.

Um projeto de segurança necessita da avaliação de um consultor que faça os levantamentos de risco e as necessidades de cada cliente, pois cada um tem uma particularidade. Outra tendência é levar para os bairros “abertos”, os mais afetados pela violência urbana, o conceito dos condomínios. “Por isso a segurança eletrônica tem sido muito procurada. Além dos equipamentos instalados nas residências, os moradores estão pedindo a instalação e monitoramento de câmeras nas ruas e a circulação de viaturas 24 horas. Isso é uma quase imitação do modelo já utilizado em condomínios e que têm tido excelentes resultados. Com certeza, ruas monitoradas irão inibir mais a ação de ladrões e vândalos”, diz.

CUIDADO MÁXIMO

Cada imóvel precisa de soluções de segurança específicas para sua realidade. Nem sempre é possível recorrer a todas as opções disponíveis no mercado. Especialistas em segurança mostram os cuidados para garantir a máxima proteção.

» Casas - Para que uma casa esteja plenamente segura é necessário recorrer à cerca elétrica, alarme, fechadura elétrica, interfone com visor eletrônico, câmeras pelo menos no lado externo da residência e luzes que se acendem com o movimento externo.

» Prédios - Precisam dos mesmos serviços adotados pelas casas, mas também de um cuidado extra: soluções de segurança com foco no acesso ao prédio, andares, garagens e áreas comuns.

» Condomínios - A diferença em relação aos prédios e casas é que o condomínio pode ainda recorrer à instalação de câmeras em todas as ruas, além de vigilância motorizada 24 horas nessas vias de circulação interna.

» Imóveis comerciais - Diferentemente dos serviços de segurança para residências, nos imóveis comerciais há uma preocupação também com roubos internos de clientes mal-intencionados. Para isso, câmeras internas que monitorem o movimento nos edifícios são uma prioridade. Muitos comerciantes buscam monitorar quem entra e sai do estabelecimento, então câmeras externas são muito usadas, além de câmeras colocadas em pontos estratégicos e confidenciais que monitoram os vendedores e trabalhadores. Os alarmes também devem ser utilizados.

Fonte: Emive Segurança Eletrônica

Tags: tecnologia

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Marco - 17 de Fevereiro às 17:48
Em Novembro de 2013, coloquei uma câmera externa. Porem, já estgá com problem e para minha surpresa, afirmam que tenho que pagar 189 Reais pelo deslocamento do técnico...É MOLE OU QUEREM MAIS? vou ver o que fazer pois, a empresa não pode cobrar este valor ainda mais com 2 meses só de uso...e aí?

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