Uma festa que acontece na China há pouco mais de cinco décadas celebra o frio que chega ao Hemisfério Norte nesta época, com instalações inusitadas para a diversão de quem curte o clima tão diferente do calorão que vivemos no Brasil. Desde o início do ano, quando foi oficialmente inaugurado, o Festival Internacional de Gelo de Harbin transformou a região em uma grande cidade de gelo, que agora é um dos principais destinos turísticos de inverno por ali.
Um dos quatro festivais de gelo e neve mais significativos do planeta (tanto é que começou a acontecer em 1963), o evento é realizado na cidade chinesa de Harbin, como o próprio nome diz, e faz do Parque Zhaolin um complexo de 2 mil esculturas de gelo, que remetem a ícones da arquitetura mundial.
Seguindo a "tradição" do país em fabricar réplicas fiéis, estão aí reproduzidos monumentos como o Coliseu de Roma ou o Empire State Building, de Nova York. O festival teve início em meados de dezembro e vai até o fim deste mês, quando a temperatura na cidade pode chegar a 30ºC negativos.
Aproximadamente 10 mil escultores levaram a média de duas semanas para talhar os blocos de gelo do rio Songhua e transmutá-los em imponentes edifícios, devidamente iluminados com LED. O resultado é o conjunto de 80 mil metros quadrados de gelo e 150 mil metros quadrados de neve.
A cópia da igreja luterana Hallgrímskirkja, situada originalmente na capital da Islândia, é a maior das esculturas produzidas no festival. Outros clássicos arquitetônicos, da mesma forma importantes, complementam a cidade gelada, representando, por exemplo, a catedral russa de São Basílio, a Grande Muralha da China, e a Torre Eiffel de Paris. O detalhe: é possível adentrar, visitar e explorar as construções.
O entretenimento fica completo com o parque temático de 500 mil metros quadrados de água congelada que se compõe com esculturas de animais, labirintos de gelo, tobogãs e pistas de esqui e snowboard.