Inspirado pelo crescimento vegetal e pelos andaimes de bambu usados em diversas regiões da Ásia, o arquiteto Thomas Corbasson desenvolveu uma proposta conceitual de um arranha-céu em Londres que incorpora os resíduos produzidos por seus moradores. O edifício continuará crescendo verticalmente à medida que os restos de vidro e papel forem sendo descartados pelos moradores e aproveitados na estrutura. Estima-se que, em um ano, seria produzido a quantidade de material reciclado necessário para as fachadas do prédio. A proposta foi premiada com uma Menção Especial na competição
Skyscapers and SuperSkyscapers.
Como todos os arranha-céus, este projeto requer andaimes para sua construção, porém, neste caso, estes andaimes serão incorporados à estética do edifício. Tubos pré-fabricados serão acoplados ao exterior e acompanharão o crescimento do prédio, permitindo que novos componentes sejam instalados com o passar do tempo. Os tubos do andaime serão ocos, minimizando a carga e os esforços do vento, e terão todos os mesmo tamanho, dispensando o trabalho que os operários teriam para cortar cada tubo no tamanho ideal.
O edifício será equipado com uma central de reciclagem em seu pavimento superior, assim, o material de construção é produzido o mais próximo possível do local onde será utilizado. As áreas de coleta e triagem ocuparão o pavimento inferior e serão conectadas à central de reciclagem através de elevadores.