Comprar um pedaço de terra no interior de Minas é boa oportunidade para investidores

Investir em terrenos sempre foi um ótimo negócio. E continua sendo, mas, agora, lotes em cidades bem-estruturadas do interior mineiro mostram valorização acima do normal

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postado em 08/01/2015 14:25 / atualizado em 08/01/2015 14:32 Silas Scalioni /Estado de Minas
SXC.hu/Banco de Imagens
Com um novo ano começando, planos para o futuro é o que não faltam. E se há uma graninha extra sobrando, investir em alguma coisa de retorno garantido passa a ser uma busca. O mercado imobiliário, como sempre, é uma alternativa que salta aos olhos dos investidores de plantão, e o segmento de loteamentos tem se mostrado nos últimos anos uma alternativa bem rentável a médio e longo prazos. E vale ficar atento às oportunidades que surgem pelo interior do estado.

De acordo com o diretor financeiro da Parcelar Urbanismo, Gustavo Lobato, um lote não tem grandes custos de manutenção, é simples e barato de manter. O tempo é grande aliado do investidor, diferentemente de outros bens móveis, como os automóveis, que desvalorizam rapidamente. “Além disso, um lote não sofre com crises econômicas, aquecimento global ou mudanças de governo”, lembra, ressaltando que os lotes sempre valorizam mais que os fundos de renda fixa, caderneta de poupança e vários outros investimentos.

Gustavo Lobato destaca ainda que, no quesito valorização, alguns municípios do interior vêm ganhando destaque, como as cidades universitárias de Divinópolis, São João del-Rei e Viçosa. “São regiões que oferecem completa infraestrutura de comércio e serviços, acesso, espaços de lazer, oportunidade de trabalho e estudo”, afirma, enfatizando que a grande expectativa é que esses locais vão crescer ainda mais, tornando-se importantes polos econômicos e, consequentemente, altamente valorizados.

POLOS

Marco Túlio João Silva, diretor-presidente da empresa de urbanismo Casa Grande, concorda que o potencial do interior mineiro nesse segmento é grande. “As cidades entre 50 mil e 150 mil habitantes estão cada vez mais estruturadas e aptas a oferecer boas condições de vida aos seus moradores. Várias delas estão recebendo novas empresas, o que torna seus terrenos ainda mais valorizados”, afirma, destacando que levou a sede da Casa Grande para Varginha (Sul de Minas) para explorar melhor o interior. “Trabalhamos hoje num raio de 400 quilômetros a partir de Varginha, e temos tido muito sucesso com nossos empreendimentos”, revela.

Parcelar Ubanismo/Divulgação - Diretor da Parcelar, Gustavo Lobato destaca que o lote é simples e barato de manter Parcelar Ubanismo/Divulgação
Ele conta que abriu vendas de um loteamento em Pouso Alegre (também no Sul de Minas) com 1,5 mil lotes e, em apenas um dia, 600 foram comercializados e em pouco tempo as demais unidades se esgotaram. “Vamos abrir outro com 1,6 mil lotes e temos certeza de que em poucos dias estarão todos vendidos”, assegura ele, acreditando na vocação industrial da cidade. “Pouso Alegre está crescendo tanto industrialmente que o município vai ser para Minas o mesmo que Campinas representa para São Paulo”, diz ele, ressaltando outra vantagem do interior: os prazos. “Autorizações que em Belo Horizonte chegam a demorar quatro anos para ser aprovadas, nessas outras cidades saem no máximo em um.”

Gustavo Lobato e Marco Túlio enfatizam ainda que, para quem adquire um terreno, são várias as opções que geram bom retorno. O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo depois, pode construir um imóvel residencial e alugar ou um galpão para empreender um novo negócio etc. “Lote é um patrimônio que acompanha o comprador de maneira versátil e segura”, assegura Gustavo Lobato. Ele aconselha, porém, ao investidor, sempre conhecer o terreno antes de comprá-lo. “Agindo assim, não tem como errar.”

Tags: mercado imobiliário

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Renato - 08 de Janeiro às 16:18
Ah, fala sério! Já estou cansado destas matérias compradas. Imóvel está caindo de preço todo dia e a imprensa paga fica tentando incutir na cabeça da população que mercado imobiliário está uma beleza. Não está. Moro no interior e afirmo que não está se vendendo nada. Tudo parado. Bolha imobiliária.

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