Potencial de venda

Falta de terrenos na capital faz crescer aposta em empreendimentos na Grande BH

Na busca por espaços mais tranquilos e ao mesmo tempo próximos da capital, muita gente tem adquirido moradias na região metropolitana, e construtoras estão de olho nessa demanda

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postado em 08/09/2013 08:00 Sara Lira /Estado de Minas
Proximidade com a capital, maior área verde e distância de barulho são os maiores apelos dos condomínios residenciais na Grande BH - Marco Aurélio Lara/ Divulgação 
Proximidade com a capital, maior área verde e distância de barulho são os maiores apelos dos condomínios residenciais na Grande BH

Foi-se o tempo em que apenas Belo Horizonte era a menina dos olhos de quem procurava adquirir um imóvel residencial. Na busca por espaços relativamente mais tranquilos e ao mesmo tempo próximos da capital, muita gente tem adquirido moradias na região metropolitana. Pensando nesse público, construtoras procuram investir na Grande BH, em cidades como Betim, Brumadinho, Nova Lima, Sete Lagoas, entre outras.

Só em loteamentos fechados, a Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) calcula que sejam aprovados e registrados por ano cerca de oito, com média de 400 a 800 lotes. “Esses empreendimentos têm sido realizados na região metropolitana porque BH não tem mais espaço para a construção de grandes loteamentos”, explica o vice-presidente das loteadoras da instituição, Jader Nassif Gonçalves.


Jader também é diretor do grupo Vitória da União, que já lançou 29 empreendimentos na RMBH. Betim, Lagoa Santa, Brumadinho, Pedro Leopoldo, Jaboticatubas, entre outros municípios próximos da capital, têm recebido investimentos da empresa que enxerga na região um grande potencial imobiliário. “A RMBH é um mercado onde nos últimos 12 anos tem circulado grande índice de compra e venda nesse tipo de produto, principalmente de moradia. As pessoas estão saindo dos apartamentos e optando por morar em casas com mais espaço, onde vão ter qualidade de vida. É um mercado que está crescendo.”

E as construtoras confirmam que a procura por imóveis ou lotes na Grande BH tem aumentado nos últimos anos. De acordo com o presidente da Patrimar Engenharia, Alex Veiga, Nova Lima foi a cidade escolhida para a construção de um loteamento de alto luxo. A estrutura conta com lotes de cerca de 3 mil metros quadrados e em torno de 80% deles já foram vendidos. Segundo Veiga, a empresa optou pela cidade pela localização relativamente próxima a Belo Horizonte. “Esse empreendimento está a apenas 15 minutos do Bairro Belvedere, em BH. E para quem gosta de morar em casa é uma excelente opção, pois a capital está com o espaço escasso para construções maiores”, salienta.

CONDOMÍNIO FECHADO

Com investimentos no distrito de Casa Branca, em Brumadinho, a MIP Edificações lançou em julho um loteamento para condomínio fechado. Após pouco mais de três meses de lançamento, 20% do empreendimento já foi vendido. Para a gerente de marketing da empresa, Jamille Sad, os empreendimentos imobiliários têm migrado para a RMBH porque a capital já está saturada no que se refere a terrenos. Além disso, ela completa que a empresa aposta na Grande BH como uma área de potencial para o mercado imobiliário. “É uma região que vem crescendo e que está bem próxima de BH. As pessoas têm optado por ela pelo alto custo dos imóveis na capital, pela segurança, pelo conforto e pela disponibilidade de estar perto de Belo Horizonte”, destaca.

Segundo Jamille, a empresa tem ainda outros loteamentos em Betim e Sete Lagoas. “Sobre o empreendimento de Betim, lançamos no ano passado e estamos com 55% dele vendido, devendo ser entregue ainda este mês. Já em Sete Lagoas vamos lançar outro até o fim do ano”, explica. “É uma região que compensa investir pelo potencial de crescimento. BH está com a estrutura sufocada e o caminho certamente é a região metropolitana.”

Para Carlos Eduardo Battesini, diretor e sócio da Neo Urbanismo, empresa de loteamentos que está com empreendimentos em lançamento em Betim e no distrito de São Sebastião das Águas Claras, em Nova Lima, a escolha pela RMBH por parte da empresa também se justifica pelo fato de a capital estar sufocada em termos de empreendimentos imobiliários. “As capitais hoje estão muito estranguladas e as pessoas estão procurando mais qualidade de vida, morando nas imediações. Além disso, a RMBH está sendo foco de muitos investimentos de empresas e infraestrutura de governo. É uma região que tem se desenvolvido muito e que tem um potencial muito grande”, diz.
Marco Aurélio Lara/ Divulgação

Tags: construtoras

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600
 
Marcus - 08 de Setembro às 08:34
Casa Branca é a bola da vez.

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