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Região Norte de BH na trilha da modernidade

Vetor Norte da capital mineira cresce rapidamente, atraindo novos investimentos

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postado em 18/03/2013 08:15 / atualizado em 18/03/2013 10:43 Júnia Leticia /Estado de Minas

O Bairro Floramar tem como destaque um centro comercial e de lazer que serve bem aos moradores - Eduardo de Almeida/RA Studio O Bairro Floramar tem como destaque um centro comercial e de lazer que serve bem aos moradores
De um passado rural, a Região Norte hoje praticamente não tem referências da área que começou a ser ocupada antes mesmo da construção de Belo Horizonte. Naquela época, a infraestrutura era precária, mas, a partir da década de 1980, tudo começou a mudar e o avanço foi rápido. Prova disso é a valorização dos imóveis e o investimento na região.

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O diretor da Rede Imvista Salão Imobiliário, Cláudio Eustáquio, confirma esse cenário e aponta as grandes apostas para a região. “Os bairros mais valorizados são o Planalto e o Floramar, ligados por importantes vias e bem arborizados. Além disso, tem o fato de estarem próximos à Regional Pampulha, que forma uma área nobre com muitas mansões.”

Com acesso pela Avenida Cristiano Machado, o Planalto se destaca por um parque homônimo e por estar próximo ao Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, que fica no Bairro Itapoã, na Região da Pampulha. “Essa estrutura garante um microclima agradável e qualidade de vida. Já o Floramar tem como atrativo um circuito próprio de gastronomia e lazer, com bares muito frequentados e por um excelente centro comercial”, indica.

Eduardo de Almeida/RA Studio


Os investimentos em infraestrutura contribuem para o crescimento da região, como observa Cláudio. Também há um aumento significativo de novos empreendimentos residenciais. “Isso está acontecendo porque os empreendimentos do Centro de BH estão com preços muito elevados. Logo, há uma grande procura por imóveis nessas localidades, provocando uma valorização”, diz.

Além do Planalto, o coordenador de marketing promocional da Gaya Construtora e Incorporadora, Gustavo Duarte, aponta a Vila Clóris. “São bairros que têm urbanização diferenciada dos demais, com infraestrutura mais desenvolvida, áreas verdes e praças.”

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De acordo com Duarte, os dois bairros oferecem grande disponibilidade de áreas para construção. “Além disso, estão sendo impactados diretamente pela melhoria no transporte público (construção e interligação do BRT/metrô), pela construção da Catedral Cristo Rei e já sofreram grandes mudanças devido à inauguração da Cidade Administrativa, do Shopping Estação BH e de faculdades. E, assim como toda a região, foram beneficiados pela construção da Linha Verde, que facilitou o acesso ao aeroporto internacional de Confins.”

De olho nessas mudanças na Região Norte, a administradora Anna Carolina de Assis Maciel não perdeu tempo e adquiriu um imóvel no Bairro Planalto. “Comprei um apartamento como investimento pelo alto índice de crescimento e valorização da região.”

Eduardo de Almeida/RA Studio

 

Cada vez mais urbana

Formada em sua grande maioria por casas, a Região Norte vem se transformando nos últimos anos com o aumento da oferta de edifícios residenciais. Segundo Gustavo Duarte, coordenador de marketing promocional da Gaya Construtora e Incorporadora, muitos dos novos empreendimentos na região são apartamentos de dois quartos, com 55 metros quadrados, em média, e três quartos, com 72m².

Cláudio Eustáquio, do Salão Imobiliário, confirma o predomínio de imóveis residenciais, em sua grande maioria, casas, de padrão médio e popular. “Encontram-se muitas lojas e imóveis comerciais nas principais vias, como a Padre Pedro Pinto e a Vilarinho, mas há maior procura por residências. Essas casas, com dois quartos, estão com preços entre R$ 180 mil e 200 mil. As maiores, com três quartos, giram em torno de R$ 300 mil a 350 mil.”

A Região Norte ficou com esse perfil devido aos elevados preços dos imóveis do Centro de BH, conforme Cláudio. “Assim, os investidores viram na localidade boas chances para obter lucro. Isso porque na região havia grande quantidade de lotes com valores acessíveis, próprios para a construção de casas. E seus moradores têm grande apelo por esse tipo de imóvel, com espaço para quintal, varanda, lembrando o ambiente de interior, característica própria dos mineiros.”

Outra vantagem das casas é a maior rentabilidade na hora da comercialização. “Mas as casas estão atingindo valores elevados e os investidores já estão procurando por apartamentos com preços acessíveis. Assim, essa tendência está mudando e a perspectiva é que tenhamos mais apartamentos na região”, observa Cláudio Eustáquio.

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Com esse crescimento, Gustavo Duarte observa que há um movimento no mercado de troca de casas por apartamentos. “Nos últimos anos, a região tem atraído grandes investimentos. E, além dos tradicionais empreendimentos residenciais, vêm sendo instalados na região condomínios fechados, devido às suas vastas áreas livres, assim como empreendimentos dos setores de hotelaria, comercial e de entretenimento. Afinal, nela ainda há bons terrenos.”

 

Eduardo de Almeida/RA Studio
 


Como ocorre em qualquer região, os imóveis mais valorizados são aqueles com melhor localização, como aponta Cláudio Eustáquio. “Próximos às principais vias de acesso e a centros comerciais. Além disso, as casas e apartamentos maiores, com três quartos e acabamento diferenciado, também são muito valorizados. Já na área comercial, podemos observar a revitalização dos prédios, principalmente nas avenidas João Clemente e Deputado Último de Carvalho”, acrescenta.

Além da localização, itens que proporcionam mais conforto e comodidade são bastante apreciados, como observa Gustavo Duarte. “Os mais valorizados são aqueles que têm diferenciais em relação à concorrência como vagas de garagem cobertas e uma área de lazer ampla e completa.”


POTENCIAL Quanto ao perfil do investidor na Região Norte, Cláudio observa que ele faz parte da classe média baixa, é originário de vários bairros de Belo Horizonte e da região metropolitana. Além dele, há o público investidor da própria região. Ambos perceberam o potencial de crescimento expressivo do local, como acredita o diretor do Salão Imobiliário. “Hoje, os moradores da região não precisam sair de lá e ir ao Centro de BH, pois o local oferece excelente infraestrutura.”

Gustavo Duarte diz que o público-alvo da região é formado por pessoas que querem um investimento seguro e de alta lucratividade, no período de, aproximadamente, três anos. “É uma das áreas de maior valorização na cidade, com imóveis com preço acessível, oferta de novos e bons produtos, que conseguem proporcionar, tanto para moradores locais como para investidores de outras regiões de Belo Horizonte, imóveis de alta qualidade, com um excelente potencial de valorização.”

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Todas essas vantagens fazem com que as expectativas do mercado imobiliário na Região Norte sejam as melhores possíveis. “Para 2013, esperamos bons números. Em janeiro, o mercado já se apresentava mais estável. Até agora, verificamos alta procura de imóveis e esperamos um crescimento nas vendas de 5% a 10%”, projeta Cláudio Eustáquio.

MEMÓRIA
Impulsionada pelo desenvolvimento

A história da Região Norte começa antes mesmo da construção de Belo Horizonte, que foi fundada em 1897. Tudo teve início em sua parte Sul, que está inserida na Bacia do Ribeirão do Onça, área de fazendas, matas e chácaras. Na década de 1940, as antigas fazendas foram loteadas, vilas foram criadas e os bairros Primeiro de Maio, Providência, Minaslândia, Aarão Reis, Guarani, Floramar, Heliópolis e São Bernardo começaram a surgir.  Apesar disso, o desenvolvimento de sua infraestrutura só ocorreu de fato nas décadas de 1980 e 1990. Até 1948, essa parte da cidade ainda pertencia oficialmente ao município de Santa Luzia, mas já estava sob grande influência da capital. Quando a região já tinha sido incorporada definitivamente a Belo Horizonte, outras várias subdivisões de terrenos e ocupações foram realizadas, sob a influência do crescimento das regionais Pampulha e Venda Nova. Foi então que surgiram bairros como o Planalto e a Vila Clóris, que já contavam com um importante centro de comércio e serviços.  Entre as décadas de 1970 e 1990, surgiram o Aarão Reis, o Tupi, o Jardim Felicidade, entre outros, oriundos da ocupação do entorno da Mata do Isidoro, espaço verde de 10 quilômetros quadrados, o equivalente a toda a área interna à Avenida do Contorno. Pertencente ao Bairro Granja Werneck, é um lugar de grande importância ambiental, pois, além de plantas, árvores, flores e diversos animais, a mata conta com mais de 30 nascentes de cursos d’água e com uma comunidade quilombola.
Fonte: Arquivo Público da Prefeitura de Belo Horizonte, livro História de bairros – Região Norte

Luxo e sofisticação  
A Reserva Real inaugura conceito de viver e reúne quatro condomínios temáticos exclusivos, além de diversos serviços diferenciados como arena multiuso, um hotel resort e um moderno centro comercial. A Reserva Real está em Jaboticatubas, no Vetor Norte da Grande BH, a 45 minutos da capital e a 15 minutos do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. O empreendimento do Grupo Design Resorts reunirá um conjunto de construções de altíssimo padrão,
com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 3,5 bilhões. 
Gustavo Duarte, da Gaya Construtora: há um movimento de troca de casas por apartamentos - Eduardo de Almeida/RA Studio Gustavo Duarte, da Gaya Construtora: há um movimento de troca de casas por apartamentos

 

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Pedro - 18de Março às 08:17
quanto papo furado...chega a parecer uma afronta a nossa inteligência.

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