Isso é válido tanto para imóveis residenciais quanto comerciais, principalmente nos bairros Funcionários, de Lourdes e Santo Agostinho, de acordo com Lafetá. “E as casas estão valorizadas, pois não existem terrenos livres disponíveis. Assim, para construir um prédio, é necessário unir vários imóveis de uma vez, negociando com proprietários diferentes. Com isso, os terrenos estão mais caros. Dentro da Avenida do Contorno, os negócios que envolvem terrenos têm sido realizados em torno de R$ 8 mil o metro quadrado.”
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Por tudo isso, adquirir um imóvel na Região Sul é uma das melhores opções de investimento, segundo o diretor-presidente da Conartes Engenharia, José Francisco Cançado. “Justamente por ter uma procura maior que a oferta, em virtude da grande dificuldade de conseguir terrenos (poucos lançamentos). Hoje, para se empreender na Região Sul, é necessário adquirir, normalmente, mais de um imóvel para o processo de demolição, pois terrenos vazios não existem mais”, constata.
UMA ÓTIMA ESCOLHA
Trabalhar perto de casa, evitar o trânsito e poder ter um convívio maior com a família. Esses fatores contribuem para minimizar riscos para o investidor que aposta na Zona Sul
Como o perfil do consumidor da Região Sul é aquele que não abre mão do conforto, nela há uma boa quantidade de imóveis de três e quatro quartos, com poucas ofertas de apartamentos de um e dois dormitórios, como aponta Harley Davidson, gerente corporativo da D-Filippo Netimóveis. “Atualmente, muitos construtores estão optando por realizar projetos de quatro quartos com até 160m², três quartos com até 100m², dois quartos com 65m² e um quarto com 50m² devido à demanda dos compradores.”
Geralmente, os mais valorizados entre os residenciais são aqueles que têm maior número de vagas na garagem. “Quatro quartos com, no mínimo, quatro vagas, três quartos com três vagas ou mais, e um e dois quartos com duas vagas ou mais. Esses têm maior liquidez. Também os que contam com estrutura de lazer mediana (quadra, salão de festas e espaço gourmet) são bem procurados”, informa Davidson.
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A busca pela região passa, ainda, por sua estabilização econômica, como acredita Davidson. “Além disso, a população, de um modo geral, prefere estar nela, centralizando sua vida pessoal e profissional. Quem não gosta de trabalhar perto de casa? Evitar o trânsito? Poder ter um convívio maior com a família? Com isso, o risco para o investidor é bem menor, lembrando que por menor que seja ele sempre existirá. Portanto, essa região sempre terá maior liquidez.”
Já para imóveis comerciais, os projetos têm sido direcionados para andares corridos, pela carência existente e também pela possibilidade de diminuição de custos com funcionários, segundo Davidson, “pois alguns profissionais estão se unindo para somar competências e prestar um melhor serviço. Exemplo: um grupo de cinco médicos, cada um com uma especialidade diferente, pode estar junto, ter uma estrutura única e prestar serviço nas áreas de cada um, com maior qualidade e menor custo”.
RENTABILIDADE
Aplicar em imóveis, especialmente na Região Sul, é a opção preferida de quem quer ter maior rendimento financeiro, seja para revender ou alugar, segundo o gerente coorporativo da D-Filippo Netimóveis. “Como a taxa de juros caiu, deixar o dinheiro no banco não tem sido um bom negócio. Agora, como em países desenvolvidos, ele tem que virar meio de produção e gerar lucro”, informa Davidson.
Saiba mais
MEMÓRIA - Na trilha da construção de BH
A Região Sul tem uma história muito parecida com a do Arraial do Curral del Rei, localidade escolhida para abrigar a nova capital de Minas, em substituição a Ouro Preto. Para pôr em prática essa tarefa, foi nomeada a Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC), que tinha o encargo de planejar e erguer Belo Horizonte.
A nova capital deveria ser um lugar amplo, com vias largas e retas. Pautando-se nessa ideia, foi projetada a cidade, dividida em três zonas: urbana, suburbana e rural. A zona urbana era circundada pela Avenida do Contorno e, em sua extensão, foram construídas a sede do governo estadual, as secretarias e até moradias de secretários de Estado e demais funcionários estaduais. Área ocupada desde a construção de Belo Horizonte, em 1897, na Região Sul estão bairros como Funcionários, Lourdes, Santo Agostinho e Serra, que desde muito cedo receberam diversos serviços urbanos, como água, iluminação e transporte. Saindo dos limites da Avenida do Contorno, estão os bairros São Pedro e Carmo, que faziam parte da 2ª Seção Suburbana, que, em 1911, não tinha mais do que 90 casas. Mais para frente, os bairros Anchieta, Sion e Cruzeiro, que ficavam próximos aos córregos do Gentio e Acaba Mundo. Por fim, mais afastado da Contorno, onde a região começou a se formar, vem a Pedreira do Acaba Mundo, no Bairro Mangabeiras, ao pé da Serra do Curral, de onde eram retirados diversos materiais, como brita e macadame, utilizados em construções no início do século 20.
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