Mansão na Alemanha se volta ao exterior aberta para grande floresta

Ao redor, nada além de uma majestosa floresta. Construída em um terreno de 2.125 m², esta casa em Stuttgart, na Alemanha, busca inspiração no amplo espaço verde do entorno para se formar em um desenho totalmente aberto que, a partir de diferentes recortes, valoriza a contraposição entre cheios e vazios. O projeto é de autoria do arquiteto Alexander Brenner que propôs, ao invés de se misturar ou imitar a natureza, criar identidades separadas entre a morada e a paisagem, mas que, claro, estão interligadas. Concebida para ser o habitar de uma amante da arte e sua família, a construção não pretende ser uma casa de campo ou um abrigo urbano para, com traços contemporâneos, fazer um contraponto perfeito entre reverência e personalidade.

Veja mais fotos da casa

A arquitetura que destaca o branco deixa o meio ambiente e seus tons esverdeados sempre à mostra. Com um grande número de janelas, muitas compostas em generosos planos de vidro contínuos, o imóvel parece ser ainda mais amplo, já que o revestimento usado para o piso se repete no interior e na parte externa. Aplicados com as cores originais, os materiais especificados no projeto são uma espécie de homenagem do arquiteto à natureza, ressaltando com força madeira e pedra, que se espalham pelos ambientes. Terraços localizados em níveis distintos, do térreo à cobertura, fazem o local deixar a finalidade inicial de ser um lar para se tornar um verdadeiro mirante que oferece diferentes possibilidades de contemplação para vistas privilegiadas.

Do lado de dentro, a leitura feita no espaço externo se expande. Superfícies complexas nascem a partir de amplos ambientes interconectados e numerosos planos. A área livre se sobrepõe ao mobiliário nas salas de estar e jantar, esta com pé-direito duplo, formando uma concepção decorativa que lança mão de vazios. Perto dos sofás, aí está uma grande lareira que, com altura rebaixada se comparada ao ambiente de jantar, surge como um local mais reservado dentro da área comum. O térreo pode ser avistado do pavimento superior, demonstrando novamente que, ainda que somente visualmente, tudo nesta obra está integrado.

No lado sul, aparece o escritório, de onde uma escada acessa o subsolo, em que obras de arte ficam à mostra em um belo estúdio. Ao lado, uma sala separada abriga as peças que não estão expostas. Um spa e uma piscina coberta com vista para o jardim completam a residência. Batizada de Su House, a morada compreende um total de 640 m² de área construída muito bem planejada que, considerando a percepção real, aumenta em muito o tamanho original.