Vetor Sul com força total

Lagoa dos Ingleses passa por novo ciclo de crescimento e volta a se destacar no setor imobiliário

Depois do desenvolvimento e valorização do Vetor Norte de BH, região de Nova Lima, no entorno da Lagoa dos Ingleses, retoma investimentos e projetos para atrair clientes em busca de qualidade de vida

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postado em 17/08/2014 08:00 / atualizado em 15/08/2014 11:07 Celina Aquino /Estado de Minas
Especialistas apostam num novo ciclo de demanda para a Lagoa dos Ingleses, que já tem vida própria. Novos empreendimentos, como supermercado, hospital e escola estão previstos
 - Beto Novaes/EM/D.A Press - 31/1/14 Especialistas apostam num novo ciclo de demanda para a Lagoa dos Ingleses, que já tem vida própria. Novos empreendimentos, como supermercado, hospital e escola estão previstos
A Lagoa dos Ingleses volta a ganhar destaque no mercado imobiliário. Já que a Zona Sul de Belo Horizonte está saturada, o caminho natural é direcionar a expansão para Nova Lima. Além de atrair novos empreendimentos residenciais, a região que é sinônimo de viver com qualidade de vida começa a abrir espaço para indústrias, empresas de serviços e comércio.

“O Vetor Norte teve grande crescimento e valorização nos últimos oito anos, agora chegou a vez do Vetor Sul. Tudo indica que ele vai receber os maiores investimentos imobiliários de toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte”, analisa o diretor da Alphasul Consultoria Imobiliária, Márcio Tavares Lanna. Nos últimos seis meses, houve um aumento de 10% a 15% na procura por residenciais e comerciais em Nova Lima, onde ainda se encontra muita disponibilidade de imóveis. O especialista acrescenta que o custo-benefício é atrativo. Enquanto o metro quadrado de um apartamento em Belo Horizonte com área de lazer completa pode chegar a R$ 15 mil, na Lagoa dos Ingleses o comprador vai pagar, em média, R$ 5 mil. Mas a tendência é de que os preços subam diante da crescente demanda.


Com a chegada de novos negócios ao Vetor Sul, como a fábrica da Coca Cola em Itabirito e a indústria de insulina Biomm Technology, Márcio Lanna começa a observar uma mudança de perfil dos interessados em adquirir imóveis no entorno da Lagoa dos Ingleses. Os investimentos estão atraindo clientes que pensam em morar e trabalhar na região, que originalmente era procurada para lazer nos fins de semana. “Tudo o que as pessoas querem é qualidade de vida, ou seja, estar próximo da natureza, ter vigilância para pode deixar a casa aberta e a chave na ignição do carro, não enfrentar o trânsito de BH e contar com uma infraestrutura de comércio e serviços”, ressalta o diretor da Alphasul Consultoria Imobiliária.


Está em desenvolvimento um projeto urbanístico que vai oferecer lazer, moradia e trabalho em uma área de 27 milhões de metros quadrados, entre Nova Lima e Itabirito. Inicialmente, o foco é atrair comércio e serviços. Além do Shopping Premium, outlet do Grupo Iguatemi previsto para ser inaugurado em 2016, já negocia-se a implantação de supermercado, drogaria e hospital. “Será um local espetacular para se viver. Os moradores ganham em mobilidade, pois podem trabalhar, tomar um café, fazer compras e ir para um parque de bicicleta, sem precisar ficar tanto tempo dentro do carro. Isso no fim das contas é a qualidade de vida”, comenta o diretor-executivo da C-Sul Lagoa dos Ingleses, Adriano Lima e Silva.

O diretor-executivo da C-Sul Lagoa dos Ingleses, Adriano Lima e Silva, diz que muita gente quer viver mais perto da natureza, com segurança, mobilidade facilitada e que tenha serviços à disposição - Leandro Couri/EM/D.A Press
O diretor-executivo da C-Sul Lagoa dos Ingleses, Adriano Lima e Silva, diz que muita gente quer viver mais perto da natureza, com segurança, mobilidade facilitada e que tenha serviços à disposição
Os empreendimentos residenciais devem entrar em uma próxima etapa, seguindo a demanda do mercado. “Por meio de estudos começamos a ter ideia de quais serão os moradores, mas o prazo para oferecer moradia é o mercado que vai dizer”, explica Lima. Entre o público-alvo, estão jovens que querem morar na Zona Sul, profissionais autônomos que têm facilidade para mudar o escritório de região e a terceira idade. O projeto do grande bairro, que não será um condomínio fechado, está na fase de licenciamento ambiental, o que deve levar dois anos.

VALORIZAÇÃO

O diretor da Alphasul, Márcio Lanna, não tem dúvida de que a região vai se valorizar, pois os preços ainda estão defasados. “A procura vai aumentar e a valorização deve ocorrer em velocidade mais rápida, o que vem de encontro ao cenário de crescimento da região”, destaca o especialista, que enxerga um bom momento para buscar rentabilidade. Há oito anos morando em Nova Lima, o empresário Afonso Uchôa Neto também investiu na área. Ele comprou vários lotes e construiu casas para vender. “O preço do metro quadrado é mais barato que em qualquer outro ponto de Belo Horizonte, por isso consegui excelente retorno”, revela. Para se ter ideia, um lote comprado por R$ 51 mil foi vendido este ano por R$ 400 mil.

Tags: mercado imobiliário

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Marcos - 17 de Agosto às 10:55
Quando a oferta é demais o santo eis de desconfiar. Bolha imobiliaria presente no brasil.

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