Com a chegada do verão, climas opostos preocupam os moradores: além das já esperadas chuvas, a possível onda de seca também pode causar problemas. Boa parte dos transtornos se deve à falta de infraestrutura das metrópoles. Apesar disso, há muito o que os moradores podem fazer para se proteger. O gerente geral de condomínios da APSA, Geraldo Vitor, aponta alguns cuidados que os proprietários devem ter para evitar dores de cabeça.
SecaCom o risco de seca nos principais estados do país, a dica é aumentar a capacidade de armazenamento da caixa d’água, adotar um sistema de reutilização da água da chuva ou mesmo adicionar sistemas de economia de energia, como aplicação de toldos e película escura nas janelas. “Quanto menor o consumo e ventiladores e ar-condicionados, menor será o impacto no fornecimento de água”.
Chuvas
“Além da manutenção de rotina para evitar infiltrações, checar as calhas e outras tubulações são maneiras simples para facilitar o escoamento da água. Conferir se as telhas estão firmes também evita sustos e transtornos que podem acontecer durante uma tempestade”, ensina Geraldo.
Alguns prédios antigos ainda possuem em suas bases as chamadas bocas-de-lobo, popularmente conhecidas como bueiros. Para elas, é preciso planejar a retirada de detritos, folhas e outros volumes com a ajuda de uma empresa ou equipamentos especializados - capazes de realizar facilmente a desobstrução de materiais sólidos. Isso evita possíveis prejuízos com o uso de materiais ou substâncias que podem prejudicar o fluxo da água.
No caso de prédios com garagens subterrâneas, é importante que o condomínio tenha uma bomba para extrair a água acumulada, além da implantação de soluções ou tecnologias para lidar com os alagamentos futuros. “Grande parte dos transtornos vindos das chuvas é causada por ralos ou bueiros entupidos”, diz.
Fachadas
Outro detalhe a ser observado é a conservação das fachadas. A falta de cuidados com muros e cercas pode causar a queda de rebocos ou mesmo de toda a sua estrutura e, com isso, colocar em risco os transeuntes ou, até mesmo, os moradores e empregados. “As marquises têm de estar também com o escoamento livre para que não sejam afetadas”, lembra.