Transações imobiliárias em Belo Horizonte tem melhor resultado desde outubro de 2015
Pesquisa divulgada pelo Data Secovi aponta crescimento no número de transações realizadas em Belo Horizonte no primeiro trimestre do ano. Dados mostram rentabilidade superior à renda fixa
Pesquisa divulgada pelo “Data Secovi” – Câmara do Mercado Imobiliário/Secovi-MG revelou aumento no número de transações realizadas na capital mineira no primeiro trimestre deste ano. O resultado é o melhor desde outubro do ano passado e os dados mostram ainda que a rentabilidade do imóvel é superior ao investimento em fundos de renda fixa, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), desde 2004. O levantamento foi apurado com base no Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos – ITBI da Prefeitura de Belo Horizonte, e acena a retomada da economia brasileira, mostrando que investir em imóveis continua sendo uma ótima opção.
Para Cássia Ximenes, diretora da Sílvio Ximenes Imóveis, que acaba de se associar à Rede Netimóveis, mesmo após a retomada do crescimento econômico os preços ainda não reagiram a este novo momento. “Os preços praticados pelo setor ainda estão nos mesmos patamares aos anteriores à crise gerada pela instabilidade política no Brasil. Porém, a tendência é de que, com o crescimento econômico do país, os valores dos imóveis também sejam atualizados”, espera a empresária.
Para o investidor, Cássia ressalta a evolução do valor médio de um apartamento quando comparado ao CDI, tipo de aplicação financeira muito apreciada pelos brasileiros. “Constatamos uma evolução do valor médio de um apartamento transacionado desde 2004 em comparação ao primeiro trimestre deste ano. Ou seja, assim como diz o velho ditado de ‘quem compra terra não erra’, o mesmo é válido para os investimentos em imóveis”, esclarece a diretora.
Cássia Ximenes, diretora da Sílvio Ximenes, diz que os preços ainda não reagiram a este novo momento
Cássia acrescenta ainda que a instabilidade política influencia diretamente na decisão do investidor e, claro, de quem pretende adquirir a própria moradia. “Todos, do pequeno ao grande investidor ou mesmo aqueles que desejam comprar o próprio imóvel, ficam inseguros. O clima de incertezas gera desconfianças, mas isso é um comportamento esperado. Entretanto, quando o Brasil vislumbrou a estabilidade política, atrelada à continuidade de planos econômicos e outras medidas, passamos a visualizar a saída do medo para a confiança”, argumenta a empresária, que destaca também a importância de uma política habitacional amparada “pela confiabilidade e de que as regras do jogo não serão alteradas durante a partida, especialmente para a população, uma vez que ela convive com a insegurança do emprego e se terá condições de assumir uma dívida a longo prazo”.
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