Sinalização positiva

Vendas de imóveis novos mais que quadruplica em BH e Nova Lima em julho

Mercado imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima volta a ganhar fôlego com o crescimento das vendas de imóveis novos e lançamentos; volume é o segundo maior de 2016

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postado em 13/10/2016 14:00 / atualizado em 12/10/2016 19:55 Augusto Pio /Estado de Minas
Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 19/10/06
Uma boa notícia para o setor imobiliário é que Belo Horizonte e Nova Lima registraram alta na comercialização de imóveis em julho. Para se ter uma ideia, cerca de 400 imóveis residenciais novos foram vendidos nessas duas cidades, o que mostra alta significativa em relação aos 96 registrados no mês anterior. É interessante notar que esse volume de vendas mensal é o segundo maior do ano, ficando atrás somente do registrado em fevereiro, no qual se registrou a venda de 491 unidades. Os dados são da Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), realizada pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa.

Os lançamentos também apresentaram alta, saindo de 108 unidades, em junho, para 524 imóveis em julho. Desse modo, o estoque de apartamentos novos em julho fechou com cerca de 5 mil unidades e o Índice de Velocidade de Vendas (VV) no mês subiu para 7,8%. “No primeiro semestre, toda a economia sofreu com a indefinição política, mas agora há uma retomada da confiança, o que deve destravar os negócios e também os investimentos. O resultado de julho pode ser uma sinalização disso. Cabe lembrar que, tradicionalmente, o mercado imobiliário tem um desempenho melhor na segunda metade do ano. O segundo semestre já começou com perspectivas positivas para o mercado”, ressalta José Francisco Couto de Araújo Cançado, vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG.

REGIÃO DA PAMPULHA Ele conta que, em julho, a Região da Pampulha foi a que registrou o maior volume de lançamentos, ou seja, 468 unidades, e 307 apartamentos comercializados. Na estratificação por padrões de imóveis, as faixas supereconômico e econômico, que compreendem imóveis até o valor de R$ 250 mil, representaram 87,8% do que foi disponibilizado no mercado naquele mês. As vendas também se concentraram nesse segmento, respondendo por 76,5% do total comercializado no mês.

José Francisco salienta que os imóveis com preços até R$ 250 mil são justamente os que atendem àquela parcela da população que tem mais representatividade no déficit habitacional do país, hoje estimado em cerca de 6 milhões de unidades. “No mercado de imóveis comerciais, em julho, foram vendidos 28 imóveis e não ocorreu lançamento. A velocidade de vendas no segmento fechou o mês em 4,3% e o estoque em Belo Horizonte e Nova Lima é de 627 unidades”, esclarece o vice-presidente do Sinduscon-MG.

A Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sinduscon-MG, realizada pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa, coletou dados junto a 250 empresas, abrangendo cerca de 90% do total de empreendimentos com venda ativa (em obras ou prontas para morar).

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