IMÓVEIS

Mercado de construção civil registra crescimento acima do PIB brasileiro

Produto Interno Bruto do setor aumentou 2,1%, enquanto o do país cresceu 1,2%. Juros mais baixos e facilidade de crédito apontam bom momento para investir em imóveis

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postado em 28/06/2021 13:52 / atualizado em 28/06/2021 15:48 Jéssica Mayara*
Pixabay

Com mais de um ano em pandemia, a economia brasileira registrou uma leve recuperação no Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros meses do ano (1,2%), após queda brusca de cerca de 4,1% em 2020, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, o setor de construção civil apresentou um crescimento ainda maior, conforme os índices, superando a alta nacional e apresentando alta de 2,1% em relação ao último trimestre do ano passado. 

Portanto, esse é o melhor momento para investir em imóveis. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as vendas de imóveis cresceram 27,1% se comparado ao primeiro trimestre de 2020.

Em Minas Gerais, as construtoras têm percebido o aumento da demanda. A RKM Engenharia, incorporadora especializada em imóveis de alto luxo, por exemplo, fechou o ano de 2020 com a venda de todas as unidades do empreendimento Kadosh, no Vale do Sereno, em Nova Lima. E o Sereno, lançado em outubro de 2020 na mesma região, já alcançou 44% de vendas em 2021.  

“Dois fatores provocaram o aquecimento do mercado imobiliário: a menor taxa de juros da história, logo investir em imóvel passou a ser um ótimo negócio, e a pandemia. Já que as pessoas têm passado mais tempo em casa, percebemos que elas estão em busca de espaços cada vez mais modernos e confortáveis. O Sereno, por exemplo, tem unidades de 188m² e home office com entrada independente, então está totalmente estruturado para a nova realidade que estamos vivendo”, afirma Rodrigo Colares, diretor comercial da RKM. 

Conforme Rodrigo, empregar dinheiro em imóvel, principalmente a uma taxa de juros baixa, é um excelente investimento. “E investir em imóveis garante uma segurança excelente também, tanto do investimento quanto do patrimônio do investidor.” 
 
Rodrigo Colares, diretor comercial da RKM - João Dias/Divulgação Rodrigo Colares, diretor comercial da RKM
 

Com os índices propícios para o consumidor, haja vista a também influência da pandemia de COVID-19, como isso também pode impactar na hora do investimento? Apesar de os índices estarem em um processo de reestruturação e nivelamento, ou seja, pode haver variação, o imóvel é seguro, pois, teoricamente, não há perda de valores.

“O índice que a gente segue na Construção Civil é o INCC (Índice Nacional da Construção Civil). Ele tem apresentado uma alta superior à taxa Selic, muito em função do aquecimento do mercado, de uma certa falta de insumos devido à pandemia e de um achatamento que ele teve no ano passado.” 

“O índice está basicamente se reestruturando. Por um lado, tem esse descolamento que não é benéfico, mas por outro lado a gente tem hoje o imóvel como um dos melhores e mais seguros investimentos que existe no mercado” comenta o diretor comercial da RKM. 


NOVOS PROJETOS


E se é hora do consumidor se consolidar com investimentos, novos projetos também estão em boa hora. Pelo menos é o que acredita Denise Hora, gerente comercial da Csul, projeto de desenvolvimento urbano sustentável. “No início da pandemia, tivemos um olhar do mercado para empreendimentos que valorizam a qualidade de vida. A questão da mobilidade, prática de esportes e contato com a natureza são características de investimentos imobiliários que vieram para ficar, e esse é um excelente momento para investir em novos projetos.” 

“Eles já vêm adequados à nova realidade, pós-pandemia, que é a necessidade do contato com a natureza, os espaços de socialização seguros, locais para pets, prática de esportes, entre outros. Com a pandemia, passamos a dar ainda mais valor a esses itens. Por isso, vimos tanta gente se mudando de apartamentos para casas e condomínios neste último ano. E, esses novos projetos já vêm com essas possibilidades, inclusive com áreas destinadas para o home office. Eles contemplam, por exemplo, espaço para coworking.” 

É o que destaca Denise Horta. E esse crescimento foi perceptível, já que CSul Lagoa dos Ingleses também é um bom exemplo de desenvolvimento, haja vista os novos índices de mercado, ampliando a oferta de serviços comerciais para o público que mora e frequenta o Vetor Sul da região metropolitana de BH.

Diversos novos negócios se instalaram na região no último ano e no primeiro semestre de 2021. Ou seja, a empresa também aproveitou para dar início aos projetos, visando novos investimentos. “Acreditamos que esse crescimento na demanda imobiliária, que acelerou ainda mais o desenvolvimento da região, é um movimento que veio para ficar.” 
 
Denise Hora, gerente comercial da Csul - João Dias/Divulgação Denise Hora, gerente comercial da Csul

E esse movimento é mesmo perceptível. Não à toa, um dos grandes projetos imobiliários na CSul, o loteamento Costa Laguna, vendeu todas as suas 100 unidades, que estavam previstas para se esgotarem em um ano, em apenas três meses.

Outro sucesso é o shopping Navegantes que teve a obra dividida em duas fases. A primeira etapa, já finalizada e em funcionamento, contempla um centro comercial. Para a segunda fase, está prevista a construção de uma torre residencial, iniciada este mês, e uma comercial, para o segundo semestre.  Em cinco meses, o Grupo EPO vendeu 100% das unidades residenciais e já está com mais de 40% da torre comercial vendida.  

“Esse sucesso é um reconhecimento do projeto que elaboramos. O Navegantes é um empreendimento pensado para quem deseja respirar o lifestyle da comodidade e do bem-estar no ponto mais nobre da Lagoa dos Ingleses. Um ecossistema completo de serviços, lazer, trabalho, descanso e moradia totalmente ao dispor do morador”, conclui Guilherme Santos, diretor comercial do Grupo EPO. 

*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram 

Tags: pib imobiliário mercado imóveis civil construção economia pandemia

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