A presente matéria não é novidade nesta coluna, mas quando foi publicada as pessoas não deram muita importância ao assunto, até porque há muitos anos que ninguém ouvia falar em falta de água nas torneiras nas cidades brasileiras e, também, não se falava na restrição ao consumo d’água. Pelo contrário, quanto maior era o consumo melhor para as empresas fornecedoras d’água que, inclusive, faziam propagandas para “vender” mais água.
De outro lado, as pessoas voltadas à preservação ambiental sempre apontaram diversos fatores indicativos de que deveríamos economizar água. Mas o casuísmo humano é muito forte e sempre venceu o “ecologicamente correto”, gerando ruindades para o nosso planeta, conforme podemos ver nos documentários sobre a natureza exibidos pelas redes de televisão.
Vale argumentar que dois outros fatos concorrem fortemente para o excesso de consumo de água nas cidades, que são os vazamentos nas tubulações da Copasa, que depois que o “boi fugiu”, resolveu iniciar os serviços de localização e eliminação dos vazamentos (parabéns). A outra situação que agrava o consumo d’água fica por conta dos “gatos” (furto de água), que agrava muito na medida do crescimento urbano periférico das grandes cidades, ocorrendo também, em pequena escala, nos prédios e casas localizados em bairros das classes mais abastadas. Denuncie os “gatos” para a Copasa e informe sobre os vazamentos d’água nas ruas de seu bairro, porque você estará contribuindo para manter a água em sua torneira.
Mas o foco da matéria de hoje pretende indagar como será daqui para frente o fornecimento de água tratada para os condomínios e quanto custará aos bolsos dos condôminos. E, também, sobre o que poderemos fazer para minimizar os efeitos negativos já presentes nos dias atuais. Certamente, seria colocar um freio no consumismo. Para isso, além da melhora na educação cultural, tem duas outras opções: medo e dinheiro. O medo de ficar sem água pode assustar, mas não dói enquanto não acontece a falta d’água e o dinheiro, que atinge o “órgão” mais sensível do homem que é o bolso, dói de imediato. Portanto, o melhor freio sobre o consumismo sempre será o preço mais caro e a multa pelo excesso de consumo.
Portanto, o ideal seria que todos os condomínios fossem providos do sistema de individualização de consumo de água e, para isso, o caminho é o seguinte:
1 - Fazer o estudo de viabilidade técnica e orçamento de custos das obras.