A história da Região Sul se confunde com a do Arraial do Curral del Rei, que deu origem à capital mineira. Uma das primeiras áreas a serem povoadas em Belo Horizonte, bairros como o Funcionários e a Savassi foram ocupados desde a inauguração da capital, em 1897. Ali viviam muitos operários em cafuas, habitações pobres às margens de córregos. Com o passar do tempo, a cidade cresceu, os bairros valorizaram-se e as moradias precárias deram lugar às construções elegantes de uma das regiões mais charmosas da cidade.
Clique e veja mais fotos da Região Sul de BH!
Atualmente, a infraestrutura da região, que tem diversas opções de comércio e serviços, faz com que ela continue muito atrativa, como conta o gerente corporativo da D-Filippo Netimóveis, Harley Davidson Silveira. “Quanto mais próximo um imóvel está dos benefícios da vida urbana, maior é o valor do metro quadrado. Bairros como Belvedere, Lourdes, Funcionários e Santo Agostinho, Santa Lúcia e São Bento, que são servidos de vários meios de transporte, shoppings, supermercados, entre outros, são alguns exemplos disso.”
O representante comercial Hélio Camargo, que mora no Bairro de Lourdes há seis anos e viveu durante 30 anos no Sion, confirma as vantagens da região. “É uma das mais belas áreas de BH. Tem boa infraestrutura e estou perto de quase tudo de que preciso. Como tenho a sorte de trabalhar a menos de três quilômetros de onde moro e o trânsito está cada dia mais insano, é o local mais viável para mim.”
O imóvel que você procura está no Lugar Certo! Clique e pesquise agora!
O diretor da construtora e incorporadora AP Ponto, Bruno Lafetá, confirma que Lourdes, Funcionários e Belvedere são muito valorizados, “sendo que esse último expandiu os limites de Belo Horizonte e a maior parte dos lançamentos se encontra em Nova Lima, como é o caso do Vila da Serra. Importante ressaltar que todos os bairros vizinhos à Região Central ou da Avenida do Contorno valorizaram bastante nos últimos quatro anos”, diz.
Isso é válido tanto para imóveis residenciais quanto comerciais, principalmente nos bairros Funcionários, de Lourdes e Santo Agostinho, de acordo com Lafetá. “E as casas estão valorizadas, pois não existem terrenos livres disponíveis
Pesquise imóveis em Lourdes e Funcionários!
Por tudo isso, adquirir um imóvel na Região Sul é uma das melhores opções de investimento, segundo o diretor-presidente da Conartes Engenharia, José Francisco Cançado. “Justamente por ter uma procura maior que a oferta, em virtude da grande dificuldade de conseguir terrenos (poucos lançamentos). Hoje, para se empreender na Região Sul, é necessário adquirir, normalmente, mais de um imóvel para o processo de demolição, pois terrenos vazios não existem mais”, constata.
UMA ÓTIMA ESCOLHA
Trabalhar perto de casa, evitar o trânsito e poder ter um convívio maior com a família. Esses fatores contribuem para minimizar riscos para o investidor que aposta na Zona Sul
Como o perfil do consumidor da Região Sul é aquele que não abre mão do conforto, nela há uma boa quantidade de imóveis de três e quatro quartos, com poucas ofertas de apartamentos de um e dois dormitórios, como aponta Harley Davidson, gerente corporativo da D-Filippo Netimóveis. “Atualmente, muitos construtores estão optando por realizar projetos de quatro quartos com até 160m², três quartos com até 100m², dois quartos com 65m² e um quarto com 50m² devido à demanda dos compradores.”
Geralmente, os mais valorizados entre os residenciais são aqueles que têm maior número de vagas na garagem. “Quatro quartos com, no mínimo, quatro vagas, três quartos com três vagas ou mais, e um e dois quartos com duas vagas ou mais. Esses têm maior liquidez
Encontre o imóvel que você procura no Belvedere!
A busca pela região passa, ainda, por sua estabilização econômica, como acredita Davidson. “Além disso, a população, de um modo geral, prefere estar nela, centralizando sua vida pessoal e profissional. Quem não gosta de trabalhar perto de casa? Evitar o trânsito? Poder ter um convívio maior com a família? Com isso, o risco para o investidor é bem menor, lembrando que por menor que seja ele sempre existirá. Portanto, essa região sempre terá maior liquidez.”
Já para imóveis comerciais, os projetos têm sido direcionados para andares corridos, pela carência existente e também pela possibilidade de diminuição de custos com funcionários, segundo Davidson, “pois alguns profissionais estão se unindo para somar competências e prestar um melhor serviço. Exemplo: um grupo de cinco médicos, cada um com uma especialidade diferente, pode estar junto, ter uma estrutura única e prestar serviço nas áreas de cada um, com maior qualidade e menor custo”.
RENTABILIDADE
Aplicar em imóveis, especialmente na Região Sul, é a opção preferida de quem quer ter maior rendimento financeiro, seja para revender ou alugar, segundo o gerente coorporativo da D-Filippo Netimóveis. “Como a taxa de juros caiu, deixar o dinheiro no banco não tem sido um bom negócio. Agora, como em países desenvolvidos, ele tem que virar meio de produção e gerar lucro”, informa Davidson.
Assim, o que muitos têm feito é deixar parte de seu capital no banco, investir outra em imóveis que geram renda, mais uma parte em imóveis que serão vendidos no futuro e outra em aplicações de risco, como observa o gerente da D-Filippo. “Para que, no final, a soma de todos os ganhos proporcione um retorno melhor do investimento.”
Diretor da construtora e incorporadora AP Ponto, Bruno Lafetá aponta como investidores nessas regiões pessoas da classe A que aplicavam em renda fixa (poupança e CDB) “e agora aproveitam a queda dos juros para mudar seus investimentos para o mercado imobiliário, uma vez que a tendência é sempre de valorização. Em pouco tempo, esses bairros estarão saturados para novas construções e com isso temos a alta dos preços. Apesar de acreditar que a grande alta já ocorreu, a valorização ainda tem sido superior ao CDI”, conta.
Para José Francisco, diretor-presidente da Conartes, o aumento do poder de compra, facilidades de financiamento e o bom momento econômico interno do Brasil formam um conjunto de fatores que têm contribuído para esses investimentos. Melhor ainda se os imóveis forem comprados na planta, pois o maior potencial de valorização é atingido em um imóvel novo pronto. “Nos empreendimentos da Conartes, calculamos a média de rentabilidade anual dos empreendimentos em torno de 15%. Ou seja, um imóvel que demora três anos para ser construído proporcionou valorização média total de 45%.”
A tendência de transferência de investimentos ao setor imobiliário tem sido observada não somente pela segurança atual desse tipo de negócio, mas também em virtude da diminuição de rentabilidade das opções atuais, como a da bolsa de valores. Porém, Cançado alerta que, como todo investimento, a valorização passada não é uma garantia de valorização futura, mas é um bom parâmetro.
Mesmo assim, investir no mercado imobiliário é atrativo e seguro, como acredita Cançado. “Mas para escolher o melhor negócio, é importante avaliar a solidez e o portfólio da empresa, uma vez que o investimento é mais interessante em termos de rentabilidade na planta e não no imóvel pronto, além do potencial de crescimento da região, como a infraestrutura”, afirma.
MEMÓRIA - Na trilha da construção de BH
A Região Sul tem uma história muito parecida com a do Arraial do Curral del Rei, localidade escolhida para abrigar a nova capital de Minas, em substituição a Ouro Preto. Para pôr em prática essa tarefa, foi nomeada a Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC), que tinha o encargo de planejar e erguer Belo Horizonte.
A nova capital deveria ser um lugar amplo, com vias largas e retas. Pautando-se nessa ideia, foi projetada a cidade, dividida em três zonas: urbana, suburbana e rural. A zona urbana era circundada pela Avenida do Contorno e, em sua extensão, foram construídas a sede do governo estadual, as secretarias e até moradias de secretários de Estado e demais funcionários estaduais. Área ocupada desde a construção de Belo Horizonte, em 1897, na Região Sul estão bairros como Funcionários, Lourdes, Santo Agostinho e Serra, que desde muito cedo receberam diversos serviços urbanos, como água, iluminação e transporte. Saindo dos limites da Avenida do Contorno, estão os bairros São Pedro e Carmo, que faziam parte da 2ª Seção Suburbana, que, em 1911, não tinha mais do que 90 casas. Mais para frente, os bairros Anchieta, Sion e Cruzeiro, que ficavam próximos aos córregos do Gentio e Acaba Mundo. Por fim, mais afastado da Contorno, onde a região começou a se formar, vem a Pedreira do Acaba Mundo, no Bairro Mangabeiras, ao pé da Serra do Curral, de onde eram retirados diversos materiais, como brita e macadame, utilizados em construções no início do século 20.
O imóvel que você procura está no Lugar Certo! Clique e pesquise agora!