Mercado imobiliário

Empresários apostam na valorização e na retomada das vendas de imóveis

Expectativa é de que haja recuperação da estabilidade política e do cenário econômico, impulsionando o setor

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postado em 27/12/2015 11:54 / atualizado em 28/12/2015 13:02 Carolina Cotta /Estado de Minas
Para José Francisco Cançado, diretor-presidente da Conartes, investir em imóveis continua sendo um ótimo negócio - Conartes/Divulgação Para José Francisco Cançado, diretor-presidente da Conartes, investir em imóveis continua sendo um ótimo negócio

Mesmo com o desaquecimento da economia brasileira como um todo, neste ano, alguns segmentos apresentaram oportunidades, devendo ser pouco afetados em 2016. Esse é o caso do mercado imobiliário de alto luxo. Segundo Otimar Bicalho, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), as unidades com valores acima de R$ 1,5 milhão manterão seu curso atual, independentemente da crise. Porém, as unidades lançadas devem vir menores e mais simples do que aquelas ofertadas atualmente, como consequência da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, que, enfim, deve sair do papel em 2016.

Segundo Geraldo Jardim Linhares Júnior, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), o segmento de alto padrão é tradicionalmente estável. Além da manutenção das vendas, ele também espera uma corrida pela aprovação dos projetos. 

“Mas isso não quer dizer que serão lançados, para incorporar, depende do mercado e da velocidade de venda”, explica. A Conartes, por exemplo, espera retomada das vendas num nível razoável e deve fazer pelo menos mais dois lançamentos no ano que se inicia: o Edifício Green Space, no Funcionários, e outro empreendimento no Vale do Sereno – que se posiciona como o novo vetor imobiliário de alto luxo da Grande BH.

RESULTADO Para o diretor-presidente da construtora, José Francisco Cançado, 2015 foi um ano de reformas políticas e econômicas, que devem se estender até o início de 2016. “Nossa expectativa é de alguma recuperação da estabilidade política e de cenário econômico, considerando os resultados positivos dos ajustes fiscais e econômicos que estão sendo realizados. O segmento da construção civil é muito sensível à melhoria da economia como um todo e, como já vimos no passado, uma pequena melhora que se traduza em mudança positiva nas expectativas já impacta positivamente todo o setor.

E busca exemplo no passado para explicar a boa expectativa. “Quem comprou imóvel entre 2002 e 2003, época de baixo crescimento econômico, com o dólar chegando a R$ 4, condições essas similares ao mercado atual, viu seu imóvel multiplicar em até mais de 10 vezes depois daquele período de estagnação. Existem, na história da economia mundial, picos de altos e baixos. Por isso, a economia presente se posiciona como oportunidade, pois, quando ela se recuperar – e vai – as perspectivas de valorização são factíveis”, acredita. Mas esperar os preços abaixarem é ilusão.
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