Casa Cor Minas Gerais

Casa Cor Minas Gerais une sofisticação e preocupação ambiental

Mais do que ambientes belos, a mostra apresenta projetos ecologicamente responsáveis

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postado em 27/09/2011 11:46 / atualizado em 28/09/2011 10:39 Joana Gontijo /Lugar Certo


Em um momento em que cresce a importância de se pensar no respeito à natureza, tema constante de discussão na sociedade atual, a Casa Cor Minas Gerais, que vai até a próxima semana no Alphaville, em Nova Lima, apresenta projetos que permeiam a questão da sustentabilidade. Contra o desperdício, a arquiteta Viviane Lima, integrante do evento, incentiva o reaproveitamento do mobiliário. “É possível mudar o ambiente mantendo alguns móveis. A mudança pode ser nos tecidos, cores, adornos, garantindo uma cara nova no local e diminuindo a produção de lixo”.
Cristina Menezes no Living do Gourmet - Marcos Vieira/EM/D.A Press Cristina Menezes no Living do Gourmet
A preocupação ambiental está presente também na composição do Living do Gourmet, da arquiteta Cristina Menezes. De acordo com a profissional, a grama e a terra retiradas do local para a implantação do espaço foram doadas para o Clube da Lagoa dos Ingleses. A água para consumo na pia é aquecida por energia solar e a estrutura e a cobertura foram reaproveitadas de um galpão demolido. “Além disso, foi utilizada a ecotelha gramada para a cobertura, que auxilia na permeabilidade da água pluvial e no isolamento térmico”, completa.
Loft Zuzu Angel, de Sheila Mundim - Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press Loft Zuzu Angel, de Sheila Mundim
Pastilhas reaproveitadas no banheiro, jardim vertical composto de garrafas de vidros elevadas sobre a banheira e flores fabricadas a partir de latinhas de alumínio são destaques do Loft Zuzu Angel, assinado pela designer de interiores Sheila Mundim. “Essas flores também são de material reaproveitado e insinuam movimento na bancada do banheiro”, explica. Para Sheila, a importância de trabalhar a sustentabilidade está diretamente ligada ao prestígio do tema. “Chegamos a um ponto que necessitamos preservar ao máximo a natureza. Utilizar o mínimo de recursos naturais garante que a qualidade de vida das próximas gerações não fique comprometida”. Veja mais fotos da Casa Cor Minas 2011 Sheila utilizou no ambiente tecnologias que visam economia de água. De acordo com ela, há no mercado torneiras que são acionadas com sensor. “Quando as mãos se aproximam do sensor de presença, é jorrada a quantidade de água considerada suficiente para a higienização”, detalha. Além disso, no banheiro do ambiente, foi utilizada a bacia com descarga de dois botões, acionados em conformidade com a utilização. Leia mais: Dominus expõe unidade decorada na Casa Cor Minas Casa Cor Minas elege os melhores ambientes de 2011 em seis categorias Casa Cor é vitrine de talentos Ambientes da Casa Cor unem estilo e sofisticação Casa Cor lança tendências Casa Cor volta ao Alphaville em grande estilo e já está aberta ao público Casa Cor Minas Gerais será aberta ao público neste sábado Casa Cor - O que está por vir Recursos sustentáveis usados em torneiras, bacias, mictórios e iluminação também estão nos Banheiros Públicos da arquiteta e designer de interiores Larissa Leão. Foram utilizadas torneiras que possuem um sistema elétrico acionado automaticamente por sensor. Dessa maneira, a economia de água chega a 70%, sem prejudicar a higiene e o conforto do usuário. Com relação às bacias, foram colocadas as que consomem seis litros de água, o que representa um consumo de até 50% menos se comparado às bacias tradicionais ou mais antigas. Os mictórios não necessitam de entrada de água, somente saída, possuindo acionamento após a saída do usuário e um baixo consumo de água. “Cerca de 0,7 litros por fluxo. Além disso, os mictórios possuem um restritor de vazão constante de oito litros por minuto, garantindo uma economia ainda maior”, afirma Larissa.
Le Séjour du Chef, de Fernando Hermanny e Germana Giannetti - Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press Le Séjour du Chef, de Fernando Hermanny e Germana Giannetti
Outro espaço projetado para ser totalmente ecológico é o Le Séjour du Chef, dos arquitetos Fernando Hermanny e Germana Giannetti. Com iluminação de LEDs fica garantida considerável redução no consumo de energia, aliada à alta durabilidade. “Foram utilizadas cerca de 60 lâmpadas e 10 metros de fitas de LED, com voltagem total de aproximadamente 500W. Utilizando lâmpadas convencionais, teríamos uma potência instalada de 4.300W, o que representaria um gasto energético oito vezes maior, além do aquecimento que seria gerado”, explica Fernando. Já a ilha e a bancada da cozinha gourmet do ambiente foram executadas com um produto que utiliza 75% de materiais reciclados em sua composição, sendo apenas os 25% restantes de pedras naturais. Além disso, são dispostas quatro lixeiras embutidas no armário sob a bancada da cozinha para separar o material reciclável.
Jardim do Encontro, de Clarice Maia, Érika Maia, Elvira Guimarães e Pedro Henrique Murta - Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press Jardim do Encontro, de Clarice Maia, Érika Maia, Elvira Guimarães e Pedro Henrique Murta
Na Casa Cor Minas Gerais, os projetos de áreas externas também tem o diferencial de se preocuparem com o meio ambiente. No Jardim do Encontro, de autoria dos paisagistas Clarice Maia, Érika Maia, Elvira Guimarães e Pedro Henrique Murta, foram utilizadas esculturas do artista mineiro Leandro Gabriel. “Ele cria de forma inusitada, reinventando os objetos”, explica Clarice. O artista reutiliza chapas de ferro, materiais de refugo e transforma em obras de arte. “Este é o ponto forte de nosso espaço no conceito de sustentabilidade”, finaliza a profissional. Assista à reportagem da TV Alterosa:
Casa Cor Minas Período: 20 de agosto a 4 de outubro Special sale: 3 e 4 de outubro Local: Avenida Princesa Diana, 665 Alphaville – Nova Lima Horário: de quarta a sexta das 16h às 22h; sábado das 13 às 22h; domingo das 13h às 19h Ingresso: R$ 40 (idosos e estudantes pagam meia) Informações: www.casacorminas.com.br ou (31) 3286-4587

Tags: sustentabilidade

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ADALTON - 27 de Setembro às 15:23
Acho tudo muito bom e bonito. O quew acontece que isto tudo não passa de miragem. Os bairros, mesmo os mais ricos, esbanjam água, energia elétrica, sem levar em conta as questões ambientais.

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